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Polícias cantam hino nacional durante Taça da Liga de futsal

20 jan, 2024 - 19:06 • Lusa

Várias dezenas de elementos das forças de segurança, vestidos de preto, entoaram também o hino nacional ao minuto 25 do jogo Casa Pia-Farense, em Rio Maior.

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Cerca meia centena de elementos das forças de segurança e familiares manifestaram-se no Pavilhão da Póvoa de Varzim, durante o jogo Sporting-Leões de Porto Salvo, das meias-finais da Taça da Liga de futsal, entoando o hino nacional.

O protesto, que aconteceu durante os primeiros minutos do desafio, foi semelhante ao que aconteceu no dia 12 de janeiro, durante o jogo Portimonense-Farense, da I Liga de futebol, e insere-se na vaga de contestação que teve início após o Governo ter aprovado, em 29 de novembro, o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ.

Várias dezenas de elementos das forças de segurança, vestidos de preto, entoaram também o hino nacional ao minuto 25 do jogo Casa Pia-Farense, referente à 18.ª jornada da I Liga de futebol, que decorre em Rio Maior.

A falta de tratamento equivalente relativamente às restantes forças de segurança motivou, nos últimos dias, vários protestos de polícias em diversas cidades do país, numa iniciativa que começou com um agente da PSP em frente à Assembleia da República, em Lisboa, e está a mobilizar cada vez mais elementos da PSP, bem como da GNR e da guarda prisional.

Este sábado, no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim, vestidos de preto e numa zona lateral das bancadas, os elementos das forças de segurança cantaram o hino nacional, mostrando bandeiras e cachecóis com as cores de Portugal, tendo recebido, no final, aplausos do restante público presente no recinto.

Estes protestos surgiram de forma espontânea e não foram organizados por qualquer sindicato, apesar de existir uma plataforma, composta por sete sindicatos da PSP e quatro associações da Guarda Nacional Republicana, criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança.

Esta plataforma decidiu cortar totalmente as relações com o Ministério da Administração Interna.

Os protestos, que os polícias prometem manter até terem resposta às suas exigências, estão a ser organizados através de redes sociais como Facebook e Telegram.

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