04 fev, 2024 - 09:41 • Redação
Na sequência do inquérito urgente marcado pelo ministério da Administração Interna, no sábado à noite, os altos representantes da GNR e da PSP reúnem-se a esta hora com José Luís Carneiro.
Mesmo com poucas horas de preparação, cerca de 200 polícias decidiram marcar presença em frente ao ministério da Administração Interna, em Lisboa, como forma de protesto.
Esta reunião de urgência foi marcada devido à falta de policiamento no jogo entre o Famalicão e o Sporting que provocou seis feridos, um deles grave.
À chegada dos altos representantes da PSP e da GNR, os polícias em manifestação receberam os dirigentes entre vários aplausos e gritos de apoio.
À Renascença, José Miguel, vice-presidente da Associação dos Profissionais da Guarda da GNR, explicou que as forças de segurança que estão presentes no Terreiro do Paço para que os altos representantes da GNR e da PSP não se sintam pressionados durante a reunião com José Luís Carneiro.
E disse: “Fico triste por perceber que foi preciso não haver um jogo de futebol para as campainhas terem tocado dentro daquela casa. E se esteja a pensar que 20 profissionais na rua num dia, 15 mil na semana anterior, não tenham sido números suficientes para chamar à atenção de quem nos tutela.”
Durante a tarde de sábado, o jogo entre o Famalicão e o Sporting foi adiado por acordo dos clubes, para data ainda a definir.
O motivo para o adiamento da partida, inicialmente marcada para as 18h00, foi o facto de 13 dos 15 agentes da PSP destacados para o jogo terem metido baixa médica.
Segundo o comunicado da Liga, as informações recebidas por parte do responsável pela força policial presente no Estádio Municipal de Famalicão foi a de que não existiam condições de segurança para a realização do jogo, embora na semana anterior tenham sido garantidas, "por parte das autoridades, todas as condições de segurança para a realização da partida".