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Seis casos de dengue em Portugal, todos importados

08 fev, 2024 - 13:26 • Cristina Nascimento

Informações divulgadas pela Direção-Geral da Saúde indicam que, entre 2015 e 2023, foram notificados 136 casos da doença, com maior proporção em pessoas com idade entre os 25 e os 54 anos.

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A Direção-Geral da Saúde (DGS) revela que, até 5 de fevereiro, foram notificados seis casos de dengue em Portugal. A mesma fonte adianta que, entre 2015 e 2023, foram notificados 136 casos da doença.

“Todos os casos foram importados, sobretudo de países da África subsariana e da América do Sul”, lê-se no esclarecimento enviado à Renascença, acrescentando que há, “cumulativamente, uma maior proporção de casos” em pessoas entre os 25 e os 54 anos.

Dos seis casos registados no arranque de 2024, só um não foi importado Brasil, adianta também a DGS.

Recomendações para quem viaja

A dengue é uma doença comum no Brasil, transmitida pelo mosquito da dengue, e que levou por estes dias à declaração do estado de emergência no Rio de Janeiro. A doença apenas é transmitida através da picada de um mosquito.

Segundo a DGS, “os surtos ocorrem nas épocas de temperaturas mais altas, com o aumento da incidência entre janeiro a junho, com picos habitualmente reportados entre abril e maio”.

As autoridades recomendam que, quem for viajar para o Brasil ou outros países onde esta doença prevalece, devem entrar em contacto com a Consulta do Viajante ou o médico assistente pelo menos quatro semanas antes da partida e observar as seguintes recomendações:

  • Aplicação de repelentes, de acordo com as instruções do fabricante. Se tiver de utilizar protetor solar e repelente, deverá aplicar primeiro o protetor solar e depois aplicar o repelente;
  • Proteção das crianças (carrinhos de bebé, berços e alcofas com redes mosquiteiras);
  • Utilização de redes mosquiteiras quer sobre a cama, entaladas no colchão, depois de verificar que não há nenhum mosquito no seu interior e de confirmar se a rede não está rasgada; quer durante o dia em janelas, portais e beirais
  • Opção por alojamento com ar condicionado;
  • Utilização de vestuário largo que cubra a maior área corporal possível, de forma a diminuir a exposição corporal à picada (camisas de manga comprida, calças e calçado fechado).

A DGS recomenda ainda que os viajantes que, “até o máximo de 15 dias após o regresso, apresentem sintomas sugestivos da doença (febre, calafrios, cefaleia, dor retro-orbitária ao movimento dos olhos, dor dorsal, dor lombar e prostração acentuada) devem contactar o SNS 24”, referindo a realização da viagem.

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