12 fev, 2024 - 10:14 • Ana Fernandes Silva
A presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Joana Bordalo e Sá, diz que o número de ações violentas contra médicos e outros profissionais do SNS "mesmo parecendo ser inferior em relação aos anos anteriores, é demais" e, não corresponde à realidade.
Dados da Direção-geral da Saúde revelados esta segunda-feira pelo jornal Público apontam para 1.036 queixas em 2023, o que representa menos episódios do que nos últimso anos.
"Muitas vezes as queixas acabam por não ser apresentadas", diz Joana Bordalo e Sá à Renascença.
"A noção que fica por parte dos médicos é que caem em saco roto", argumenta. "É como se não valesse a pena as pessoas apresentarem queixa."
Bordalo e Sá defendeu que a chave para enfrentar o problema é a prevenção: "Temos que ter uma solução para quando isso acontece, mas as estratégias a serem desenvolvidas têm que ser no sentido da prevenção."
"As soluções passam acima de tudo por haver mais médicos e melhores condições de trabalho", remata.