14 fev, 2024 - 10:01 • Hugo Monteiro , Olímpia Mairos
Cerca de 1.500 professores terão sido prejudicados pelo regime de mobilidade por doença nos dois últimos anos. As contas são da Fenprof que apresenta, esta manhã, em conferência de imprensa, o relato de docentes que viram a situação clínica agravada ou que tiveram de apresentar baixa médica, depois de não terem conseguido vaga no regime de mobilidade por doença.
À Renascença, Mário Nogueira adianta que muitos docentes ficaram impedidos de concorrer, ou não conseguiram vaga.
“Por aquilo que nós conseguimos ver poderão ser na ordem dos 1.000 a 1.500 professores que ou não puderam concorrer ou tendo concorrido não havia vaga, porque, na verdade, aquilo que deveria ser um regime de proteção na doença transformou-se num concurso”, diz.
Nestas declarações, o sindicalista acrescenta que “no ano em que a legislação tem de ser alterada - a própria legislação o prevê - a Fenprof quer provar que não se pode manter um regime sequer semelhante àquele que hoje vigora”.
“E isso significa, portanto, que a legislação tem que ser profundamente alterada. E quem o vai dizer, mais do que nós, são os próprios que foram afetados por ela com as suas situações clínicas agravadas ou com o facto de terem sido obrigados a ficar de baixa médica”, conclui.