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PSP comunica ao Ministério Público protesto de polícias no Capitólio

20 fev, 2024 - 01:53 • Lusa

Manifestação junto ao local onde debatiam os líderes do PS e do PSD não foi autorizada pela Câmara de Lisboa, indica Direção Nacional da PSP.

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A PSP vai comunicar ao Ministério Público a marcha desta segunda-feira e a concentração de polícias junto ao Capitólio, em Lisboa, por o protesto não estar autorizado, disse à agência Lusa fonte da Direção Nacional.

O porta-voz da PSP disse que a concentração de elementos da PSP e GNR na Praça do Comércio estava autorizada e tinha sido comunicada à autoridade competente, que é a Câmara Municipal de Lisboa (CML).

No entanto, o mesmo não aconteceu com o desfile que se seguiu, pela Rua da Prata, Praça do Rossio e Avenida da Liberdade, e com a concentração junto ao Capitólio.

Sérgio Soares explicou que, por o protesto não ter sido comunicado à CML, a lei obriga a que haja comunicação ao Ministério Público.

Já anteriormente a comandante responsável pelo policiamento junto ao Capitólio tinha dito à Lusa que a manifestação não estava autorizada e que os promotores seriam identificados.

Os polícias dirigiram-se para o Capitólio, onde hoje decorreu o debate eleitoral entre os líderes do PS e do PSD, após uma concentração que juntou cerca de 3.000 elementos da PSP e da GNR na Praça do Comércio, junto ao Ministério da Administração Interna (MAI).

Ao contrário da manifestação na Praça do Comércio, organizada pela plataforma que congrega os sindicatos da PSP e associações da GNR, o protesto junto ao Capitólio foi marcado nas redes sociais pelo "movimento inop" e não tem a participação da plataforma sindical.

Muitos dos polícias que se concentraram no Capitólio foram desmobilizando ao longo do debate, mas alguns ainda se mantinham no local cerca das 22h00.

Os elementos da PSP e da GNR estão em protesto há mais de um mês para exigir um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária.

Comentários
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  • José J C Cruz Pinto
    20 fev, 2024 Ílhavo 12:19
    E, quanto às camisolas, é simples: os especialistas em indícios do nosso Ministério Público rapidamente (1) encontrarão as correspondentes facturas junto de cada um dos manifestantes e, não as encontrando, (2) identificarão o fabricante e os documentos da sua venda, assim como (3) a identificação exacta dos seus verdadeiros compradores. Por comparação com a generalidafe dos crimes de colarinho branco, eventuais crimes das camisolas pretas (se os houver) serão "canja".
  • José J C Cruz Pinto
    20 fev, 2024 Ílhavo 04:56
    E agora aposto que veremos um ou mais idiotas (o mesmo ou os mesmos) virem ameaçar processar a própria PSP, e por certo um dos candidatos a Pimeiro-Ministro, por criiticarem e não aceitarem que um bando de desordeiros se tenham ilegalmente concentrado ontem à noite, obstruindo a entrada e saída do Capitólio em Lisboa. É imperioso averiguar quem lhes pagou e continua a pagar as múltiplas camisolas que vêm envergando de uma para outra ocasião.

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