Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Hospitais privados emitiram 13% do total de baixas médicas desde o início do mês

06 mar, 2024 - 16:24 • Lusa

Um decreto-lei "alargou os serviços competentes para a emissão do certificado de incapacidade temporária para o trabalho às entidades prestadoras de cuidados de saúde privadas e sociais" a partir do início de março.

A+ / A-

Um total de 13% das baixas médicas foram emitidas nos hospitais do setor privado e social nos primeiros dias em que este tipo de instituições passou a ter essa competência, anunciou esta quarta-feira o Serviço Nacional de Saúde.

"Nos primeiros cinco dias de março, foram emitidos com sucesso e de forma desmaterializada, mais de 54.000 certificados de incapacidade temporária (CIT), as chamadas baixas médicas, mais de 13% das quais nos hospitais do setor privado e social", refere a direção do SNS, em comunicado.

A maioria dos certificados, cerca de 47.200, "continua a ser emitida nos cuidados de saúde primários", pode ler-se no comunicado.

Um decreto-lei publicado a 5 de janeiro "alargou os serviços competentes para a emissão do certificado de incapacidade temporária para o trabalho, às entidades prestadoras de cuidados de saúde privadas e sociais, bem como aos serviços de urgência (SU) das instituições públicas hospitalares" a partir do início de março.

Esta "medida faz parte de uma estratégia de desburocratização" dos serviços de saúde, refere o SNS.

Desde 1 de março que deixou "de ser necessário que o utente que tenha sofrido uma situação de doença aguda urgente, e que tenha sido observado num SU de um hospital público, ou numa entidade privada ou social, necessite de se deslocar aos cuidados de saúde primários apenas para requerer o CIT".

A direção executiva do SNS recorda que, desde este processo de desburocratização já incluiu a Autodeclaração de Doença (ADD), que pode agora ser solicitado através do SNS 24, tendo sido já emitidos 300 mil desde 1 de maio de 2023.

"Através desta medida, a que acresce o alargamento do CIT a outros contextos, minorou-se a burocracia e centrou-se o sistema nos utentes, melhorando a vida dos cidadãos e reduzindo-se a carga administrativa sobre os profissionais dos cuidados de saúde primários, que dispõem agora de mais tempo de consulta para os utentes que efetivamente necessitem", refere, no comunicado, o diretor-executivo do SNS, Fernando Araújo.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+