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Exames digitais. Ministério da Educação a trabalhar para que "tudo decorra com normalidade"

07 mar, 2024 - 19:33 • Fátima Casanova , André Rodrigues

Este ano fazem provas com recurso aos computadores os alunos do 2.º, 5.º, 8.º e 9.º anos. Os pais denunciam que há muitos equipamentos avariados, enquanto os diretores reclamam a contratação urgente de técnicos informáticos para resolver os problemas.

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O Ministério da Educação garante que está a trabalhar para que os exames em formato digital decorram com normalidade.

“A época de exames está a ser preparada pelos serviços do Ministério da Educação em conjunto com as escolas para tudo decorrer com normalidade”, indica o gabinete do ministro João Costa, em resposta à Renascença.

A tutela reage assim ao alerta da presidente da Confederação das Associações de Pais (Confap), Mariana Carvalho, que esta quinta-feira denunciou que as avaliações podiam estar em risco.

Em causa está a ausência de interessados no concurso externo aberto pelo Ministério da Educação para a manutenção de milhares de computadores das escolas.

Este ano fazem provas com recurso aos computadores os alunos do 2.º, 5.º, 8.º e 9.º anos.

Os pais denunciam que há muitos equipamentos avariados, enquanto os diretores reclamam a contratação urgente de técnicos informáticos para resolver os problemas.

Mais do que o dia dos exames, a presidente da Confap considera que o maior problema “é um semestre inteiro sem computadores”, que revela "falta de equidade e de organização no dia a dia das escolas”.

Entrevistada pela Renascença, Mariana Carvalho admite que uma das soluções poderá ser o adiamento do calendário das provas, “só que essa é uma entre uma série de soluções que têm de ser avaliadas”, depois de concluído o levantamento das necessidades de manutenção dos equipamentos informáticos das escolas.

Para resolver este problema, os diretores escolares reclamam a contratação, com caráter de urgência, de técnicos de informática para as escolas para que estas não fiquem dependentes da contratualização de serviços externos cujos concursos ficam sem resposta.

Em declarações à Renascença, o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, fala de uma luta antiga: “nós temos pedido que cheguem às escolas técnicos de informática que procedessem, nas escolas, à manutenção dos computadores”.

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