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​Há menos acidentes nas estradas, menos mortos, mas mais feridos graves

18 mar, 2024 - 13:45 • Cristina Nascimento

Dados da Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária compara o ano de 2023 (de janeiro a novembro) com o de 2019, ano de referência fixado pela Comissão Europeia. Mais de 70% das infrações estão relacionadas com excesso de velocidade.

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Em 2023, houve menos acidentes de viação, menos vítimas mortais, mas mais feridos graves.

Segundo os números apontados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), nos primeiros 11 meses em 2023, registaram-se menos 397 acidentes (-1,2%), menos 38 vítimas mortais (-7,9%), mas mais 90 feridos graves (+3,8%). No que toca a feridos ligeiros, a tendência também é de redução, menos 1.692 feridos leves (-4,1%).

O comparativo é feito com o ano de 2019, ano de referência para monitorização das metas de redução do número de mortos e de feridos graves até 2030 fixadas pela Comissão Europeia e por Portugal.

Os dados agora divulgados permitem concluir também que, no Continente, a colisão “foi a natureza de acidente mais frequente”, em mais de metade dos acidentes. Já os despistes, que representaram 34,2% do total de acidentes, corresponderam à principal natureza de acidente na origem das vítimas mortais (48,7%).

A ANSR faz ainda um balanço sobre os números e natureza da fiscalização de veículos, concluindo que 70,6% das infrações registadas entre janeiro e novembro de 2023 são de excesso de velocidade.

Entre janeiro e novembro de 2023 foram fiscalizados mais de 150 milhões de veículos, quer presencialmente, quer através de meios de fiscalização automática, o que representa um aumento de 30,9% em relação ao período homólogo de 2022.

No total, foram sinalizadas 1,2 milhões de infrações, o que representa um crescimento de 10,8% face ao período homólogo do ano anterior. No entanto, diminuiu a taxa de infração, quando observada relação entre número de infrações e número de veículos fiscalizados.

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