25 mar, 2024 - 19:56 • Fátima Casanova , Diogo Camilo
Os decisores políticos vão ter “muito poucas dúvidas” e “todas as respostas possíveis” sobre a localização do novo aeroporto.
A garantia foi dada por Maria do Rosário Partidário, a coordenadora-geral da Comissão Técnica Independente (CTI) após a entrega do relatório final estratégico ao primeiro-ministro, António Costa, que descreveu como “muito fundamentado” e que está já disponível na página aeroparticipa.pt.
“Foi um trabalho extraordinariamente profundo, sério, feito com muito empenho, num prazo curto mas perfeitamente possível e fazível, considerando que estávamos a tratar de uma avaliação estratégica”, afirmou em declarações aos jornalistas, no Palácio de São Bento, em Lisboa.
Maria do Rosário Partidário considera ainda que os decisores políticos, ou seja o novo Governo do PSD e Luís Montenegro, terão nas mãos um documento que “deixa muito poucas dúvidas porque tem todas as respostas possíveis”.
Montenegro já garantiu que a decisão será tomada “nos primeiros dias” do Executivo, depois do PSD ter decidido a constituição de um grupo de trabalho interino para analisar a localização do novo aeroporto de Lisboa.
No relatório da CTI, é mantida a recomendação de uma solução única em Alcochete ou Vendas Novas, mas apontado que Humberto Delgado + Santarém "pode ser uma solução".
Em conferência de imprensa, Rosário Partidário defendeu que esteve em estudo um local que “permitisse a conectividade que englobe, não só a ferrovia, mas a rodovia, o transporte marítimo e aéreo”.
A coordenadora-geral da CTI notou ainda que “não existe nenhum local que tenha impacto ambiental negativo” e que foi pedida à comissão uma “situação estratégica no longo prazo” e que ligasse “Portugal ao mundo”.
“Não estivemos a avaliar projetos, estivemos a avaliar o que seria a melhor solução para o país em termos aeroportuários”, afirmou, ressalvando que o estudo foi feito tendo em conta um local para a região de Lisboa - e não para o Norte, Centro, Sul ou Alentejo.