Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

PJ faz buscas à Câmara de Cascais. Em causa está fábrica de máscaras Covid

10 abr, 2024 - 12:12 • Olímpia Mairos , Liliana Monteiro

Investigação visa o Executivo que Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e da Habitação, integrou como vice-presidente.

A+ / A-

A Polícia Judiciária (PJ) está a realizar buscas na Câmara Municipal de Cascais (CMC), presidida por Carlos Carreiras.

A investigação visa o Executivo que Miguel Pinto Luz, agora ministro das Infraestruturas e da Habitação, integrou como vice-presidente. A informação está a ser avançada pela revista Sábado.

De acordo com a publicação, as buscas estão relacionadas com uma fábrica de máscaras cirúrgicas que Cascais criou para responder à pandemia de Covid-19.

“A Câmara está a prestar toda a colaboração”, disse fonte oficial da autarquia à revista.

Já o jornal Público escreve que em causa estará um negócio da Câmara de Cascais com uma empresa chinesa para fabricar máscaras que teve como finalidade a venda de três imóveis a preço de custo. Imóveis que terão sido avaliados em mais de 1,9 milhões e que foram vendidos por 1.750.000 euros.

A publicação acrescenta que o Tribunal de Contas (TdC), que fez uma auditoria para apuramento de responsabilidades financeiras, concluiu que o negócio não foi transparente, nem devidamente justificado, mas os membros do executivo camarário não podem ser responsabilizados.

Fonte da PJ confirmou à Renascença as buscas à autarquia, adiantando tratar-se de diligências para recolha de informação.

Recorde-se que a autarquia de Cascais lançou em junho de 2020 a produção própria de máscaras destinadas à população.

Na altura foram disponibilizados 400 dispensadores com máscaras pelo concelho e distribuídas gratuitamente aos utilizadores de transportes públicos, onde o equipamento de proteção era de uso obrigatório na sequência das medidas de prevenção da Covid-19.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Maria
    10 abr, 2024 Palmela 12:06
    Tudo caras sem vergonha!

Destaques V+