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PJ detém oito suspeitos de rapto de duas pessoas em Gondomar

11 abr, 2024 - 18:57 • Lusa

Os suspeitos, que têm relações de parentesco com uma das vítimas, agrediram-nas fisicamente, cortaram o cabelo a uma delas, fizeram um vídeo e divulgaram-no nas redes sociais.

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A Polícia Judiciária (PJ) deteve oito suspeitos de raptar em Gondomar duas crianças de casa da sua avó, que detinha a sua guarda, e de ter agredido esta, rapando-lhe de seguida o cabelo, adiantou quinta-feira esta força policial.

Os oito detidos, sete homens e uma mulher com idades entre os 24 e 54 anos, eram familiares de uma das vítimas, referiu a PJ, em comunicado enviado às redações.

Além de terem rapado as duas crianças e agredido a avó, a PJ esclareceu que os suspeitos terão ferido ainda uma segunda pessoa que vivia com ela, sem especificar quem.

Segundo a PJ, o crime terá acontecido a 2 de fevereiro pelas 07h40, em Gondomar, quando os suspeitos terão arrombado a porta de entrada da habitação da avó das crianças, onde estas se encontravam por ordem do Tribunal de Família e Menores, e que são filhas de um dos alegados agressores, levando-as para parte incerta.

"Os autores dos crimes, com relações de parentesco com uma das vítimas, agrediram-nas fisicamente, cortaram o cabelo a uma delas, fizeram um vídeo e divulgaram-no nas redes sociais, fazendo alarde da sua conduta", explicou a PJ. .

Esta força policial considerou que subjacente à prática destes crimes está a não aceitação de um novo relacionamento amoroso e a não conformação com a decisão do Tribunal de Família e Menores em entregar provisoriamente as crianças à guarda da vítima, avó das menores.

As crianças foram resgatadas pela PJ, encontrando-se esta a estabelecer contactos com o Ministério Público para as devidas diligências.

Os detidos, que foram detidos nas áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa, vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial pela prática dos crimes de rapto, ofensa à integridade física qualificada, roubo praticado com arma de fogo, coação e detenção de arma proibida.

A PJ revelou ainda que, alguns dos suspeitos, têm antecedentes criminais por crimes contra a vida e a propriedade.

Nesta operação da Diretoria do Norte da PJ, a Unidade Nacional Contraterrorismo participou na detenção de dois dos arguidos que se encontravam na área de Lisboa.

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