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Associação da GNR diz que MAI garante atribuição do suplemento de missão

22 abr, 2024 - 20:17 • Lusa

Militares da GNR "não vão ficar prejudicados", nem "penalizados" em relação aos inspetores da Polícia Judiciária, disse César Nogueira.

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O presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) disse esta segunda-feira que a ministra da Administração Interna garantiu a atribuição do suplemento de missão, mas não apresentou na reunião qualquer valor, remetendo para novo encontro em 2 de maio.

"A ministra garantiu que [o suplemento de missão] vai ser atribuído e é por causa disso que nós estamos nestas reuniões", disse aos jornalistas César Nogueira no final da reunião com a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco.

O presidente da APG sublinhou também que Margarida Blasco assumiu o compromisso de que os militares da Guarda Nacional Republicana "não vão ficar prejudicados", nem "penalizados" em relação aos inspetores da Polícia Judiciária.

"Assumiram um compromisso que vão apresentar no próximo dia 2 e nós esperamos que de facto fique resolvido e não seja necessário outras reuniões, apesar de existir uma reunião já agendada para 15 de maio", disse.

Explicando que a equipa do Ministério da Administração Interna (MAI) não apresentou hoje qualquer valor para o suplemento de missão, César Nogueira disse que o MAI vai apresentar os números na reunião de 2 de maio.

"Esperamos não ser necessário uma próxima reunião para além do dia 02", precisou, frisando que a questão prioritária para os militares da GNR é a atribuição de um suplemento idêntico ao dado pelo anterior Governo aos inspetores da PJ.

O presidente da associação mais representativa da Guarda sustentou que os militares da GNR "não podem ser tratados de forma diferente" em relação aos inspetores da PJ.

Questionado sobre o motivo de a ministra não ter apresentado qualquer valor hoje, o representante dos guardas respondeu que a equipa do MAI ainda está tratar dos valores por categoria e postos.

César Nogueira explicou que os militares da GNR defendem que o atual suplemento da força de segurança e risco, que tem uma componente fixa de 100 euros e outra variável de 20% do ordenado, seja substituído pelo suplemento de missão, que deve ser de 15% do vencimento base do que está estipulado para o diretor nacional da PJ, totalizando 1.026 euros.

Além da Associação dos Profissionais da Guarda, Margarida Blasco esteve reunião com a Associação Nacional de Sargentos da Guarda (ANSG), Associação Sócio Profissional Independente da Guarda (ASPIG), Associação Nacional Autónoma da Guarda (ANAG) e Associação Nacional de Oficiais da Guarda (ANOG).

No final do encontro, o presidente da Associação Nacional dos Oficiais da Guarda, estrutura que não pertence à plataforma que congrega os sindicatos da PSP e associações da GNR, falou pela primeira vez aos jornalistas e referiu que tem "uma posição igual às restantes associações e sindicatos".

"O que nós queremos é repor toda a dignidade que foi retirada aos militares da GNR e que seja reposta e por isso queremos o mesmo valor que foi atribuído, e bem, à PJ", disse Diogo Barreiros.

A ministra está agora reunida com os sindicatos da PSP.

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