07 mai, 2024 - 17:01 • Lusa
O átrio da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa está desde a manhã desta segunda-feira ocupado por um acampamento improvisado, num protesto de estudantes que reclamam o fim da guerra na Faixa de Gaza e dos combustíveis fósseis.
À Renascença, fonte da direção da faculdade assegura que o protesto está "a ser tranquilo" e que não vão ser tomadas quaisquer medidas para retirar os alunos do local.
Oito tendas de campismo estão instaladas no pátio do edifício, onde os estudantes colaram faixas e cartazes com as mensagens "Fim ao Genocídio", "Fim ao Fóssil até 2030", "De Lisboa a Rafah, Palestina Vencerá", "O nosso futuro acima do lucro fóssil" ou "Eletricidade 100% renovável".
Ao início da tarde, perto de três dezenas de estudantes estavam envolvidos nos preparativos deste acampamento, distribuindo mais cartazes. Alguns, com computadores portáteis e livros, terminavam trabalhos universitários dentro das tendas ou sentados no chão, enquanto outros almoçavam uma refeição que uma ativista distribuía.
Com esta ocupação, convocada por vários coletivos, os manifestantes juntam-se assim ao movimento estudantil internacional, iniciado em universidades norte-americanas e que se tem repercutido por todo o mundo, incluindo vários países europeus, na América Latina e na Austrália.
Até cerca das 16:00, os manifestantes, que chegaram à faculdade pelas 10:00, ainda não tinham falado com a direção da faculdade. A Lusa também tentou obter um comentário, mas sem sucesso até ao momento.