07 mai, 2024 - 17:25 • Cristina Nascimento , Diogo Camilo
“O homem certo, no lugar certo”. A ministra da Administração Interna teceu rasgados elogios ao novo homem à frente da PSP, Luís Carrilho, sublinhando um “vasto currículo que fala por si” e indicando que este irá liderar uma reestruturação das polícias que passará a ter “mais homens e mulheres nas ruas”.
“Tem o perfil para assumir a liderança da reestruturação e modernização da PSP”, afirmou, na cerimónia do 16.º aniversário da Unidade Especial de Polícia, sobre o até agora comandante desta unidade, garantindo que é a pessoa indicada para o cargo.
Sobre o seu antecessor, Barros Correia, apenas comentou que “honrou a Polícia de Segurança Pública”. “Partimos para um novo projeto”, comentou, à saída.
Em declarações aos jornalistas, Margarida Blasco indicou que a reestruturação da PSP passa por uma maior aposta em programas como o Escola Segura e a Estratégia Integrada de Segurança Urbana.
“O dispositivo deve ser reequacionado, devem ser colocados mais homens e mulheres nas ruas para haver maior prevenção e visibilidade e os cidadãos portugueses entendam que a sua polícia está a fazer prevenção”, afirmou.
A ministra aproveitou ainda para separar as águas entre as negociações do subsídio de risco da PSP e a reestruturação das polícias.
“A questão do subsídio de risco é uma questão que está em negociação com as organizações sindicais do setor. Não tem a ver com a reestruturação da polícia. Como qualquer negociação, tem avanços e tem impasses, mas estou certa que vamos chegar a uma boa solução”, afirmou Margarida Blasco.
A ministra considera que a negociação com sindicatos é “leal, franca, aberta e transparente” e acredita numa solução responsável para o setor que engloba quase 45 mil pessoas.
A próxima reunião da tutela com as polícias é no próximo dia 15 de maio.