08 mai, 2024 - 13:18 • Redação
Está marcada para esta tarde uma manifestação do Coletivo pela Libertação da Palestina, que promete juntar vários estudantes em frente à reitoria da Universidade do Porto (UP).
O objetivo da manifestação é, diz a porta-voz do grupo à Renascença, pressionar para que haja uma "rutura das relações da Universidade do Porto com instituições académicas israelitas"Barbara Molnar, também militante do Movimento Alternativa Socialista (MAS), sublinha o "importante papel social" que os estudantes "têm responsabilidade de cumprir".
A ativista acrescenta que "em Portugal, muitas universidades, inclusive públicas, têm relações de comércio, de troca de conhecimento e tecnologia com empresas que são financiadoras" do que considera ser "o genocídio em curso".
A jovem admite que não está à espera "que o reitor apareça no meio da assentada e vá romper as relações de uma hora para outra", mas está confiante na "construção democrática" de um entendimento que atenda "da melhor forma" as reivindicações dos manifestantes, considerando mesmo que a universidade deve "assumir um lado desta história [guerra em Gaza], que seja compatível com a Constituição".
Molnar garante ainda que o Coletivo tem recebido várias mensagens de apoio que lhe dão segurança de que o protesto terá uma boa adesão. Não adianta ações futuras, que diz estarem dependentes daquela que for a posição do reitor da UP.