22 mai, 2024 - 09:56 • Olímpia Mairos
Os pais acreditam que o acordo entre o Governo e os sindicatos para recuperação do tempo de serviço dos professores vai trazer uma maior estabilidade às escolas, no próximo ano letivo.
À Renascença, Miguel Ribeiro diz esperar que, a partir de agora, “não haja tantas greves, porque para quem trabalha, não é fácil conciliar a vida”.
“Este foi um ano muito complicado e não é fácil estar a pedir ao patrão para faltar ao trabalho por causa das greves”, diz, acrescentando que a instabilidade “é muito prejudicial para a aprendizagem das crianças”.
“Com este acordo, é natural que os professores não façam tantas greves, mas, se eles têm razão, nós temos que os apoiar”, refere.
Também Celina Sousa antevê um clima mais tranquilo no próximo ano letivo, apesar de a Fenprof ter ficado de fora do acordo.
“Se os professores conseguiram o objetivo, vão ficar mais tranquilos e não haverá tantas greves, pelo menos por essa razão”, antecipa.
Para esta mãe, o ano que agora está a terminar foi difícil e só não foi mais porque “deu para conciliar com amigos e outras pessoas”.
As expetativas de Gil Brito também vão no sentido de uma maior tranquilidade nas escolas, com benefícios para todos, porque, “havendo acordo com os professores, o ano será melhor”.
Já em relação a este ano letivo, este pai fala de “instabilidade com muitas greves e muitas faltas por parte dos professores”.
“E isso não é bom para as crianças nem para os pais que não temos, muitas vezes, onde os deixar”, lamenta.
É por isso que Gil Brito alimenta a esperança de um “ano mais tranquilo em que as crianças possam frequentar a escola sem interrupções”.
O acordo assinado esta terça-feira prevê que os professores possam recuperar metade do dinheiro do tempo de serviço que ficou congelado em apenas um ano.
Todo o processo de recuperação do tempo de serviço será concretizado em dois anos e dez meses, ou seja, finalizado em 2027.