04 jun, 2024 - 11:56 • Liliana Monteiro
A nova proposta de subsídio de risco para as forças de segurança não resultará de um teto máximo imposto pelo Ministério das Finanças, mas de uma decisão mais alargada do executivo de Luís Montenegro, de acordo com fonte governamental contactada pela Renascença.
O Diário de Notícias avança esta terça-feira que a ministra da Administração Interna deverá apresentar na reunião de mais logo com os sindicatos um acréscimo de 200 euros mensais aos 100 já existentes.
O jornal adianta que a ministra Margarida Blasco e o secretário de Estado Telmo Correia estavam em contactos com o Ministério das Finanças, mas "a margem do orçamento para este aumento estaria esgotada".
A fonte governamental adianta à Renascença que a decisão tomada vai além do Ministério das Finanças, uma vez que foi "tomada pelo governo como um todo".
O Ministério da Administração Interna (MAI) não antecipa qualquer informação sobre a reunião desta terça-feira porque quer transmitir a informação em primeiro lugar aos sindicatos e associações, recusando esclarecer os valores noticiados.
A contraproposta dos sindicatos da polícia aponta para o valor de 300 euros, ainda este ano, e um reforço de outros 300 euros nos próximos dois anos até o subsídio perfazer os 600 euros exigidos pelas forças de segurança.