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Covid-19

Pessoas vulneráveis devem pensar duas vezes antes de irem aos santos populares, diz especialista

10 jun, 2024 - 13:44 • Liliana Monteiro , João Malheiro

Filipe Froes refere que há "sublinhagens" novas da Covid-19 a circular "que se afastam cada vez mais da imunidade conferida pelas vacinas".

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Pessoas que pertencem a grupos vulneráveis devem pensar duas vezes antes de celebrarem os santos populares em público, avisa o pneumologista Filipe Froes.

À Renascença, o especialista sublinha que os ajuntamentos populares vão fazer aumentar os casos de Covid-19, que, nos últimos dias, têm atingido um novo pico, e a baixa da imunidade da população contribuirá para isso. É uma tendência em muitos países e Portugal não é exceção.

"Todo este fenómeno foi registado em inúmeros países. Reino Unido, Singapura, Austrália. Estamos a viver um fenómeno global, embora a diferentes velocidades", explica.

Filipe Froes refere que há "sublinhagens" novas da Covid-19 a circular "que se afastam cada vez mais da imunidade conferida pelas vacinas".

A União Europeia vai reunir com a OMS deverão reunir para "deliberar a composição da vacina" para ser administrada em setembro ou outubro, para renovar a proteção das populações.

O pneumologista indica, ainda, que o facto deste aumento estar a acontecer perto do verão, já longe do inverno, demonstra que a infeção por Covid-19 não é sazonal.

"Ainda estamos longe da desejada sazonalidade da doença", reitera, pedindo maior monotorização, nomeadamente, em águas residuais.

E para lá de mais cuidados e monotorização, como se pode proteger melhor as pessoas das várias mutações do vírus? A resposta pode passar por uma vacina universal.

"A elaboração de uma vacina que consiga detetar uma parte não mutável do vírus, para dar uma proteção para todas as mutações. É esse o principal estudo que está a ser feito. Não vai ser tão cedo. Significa que vamos ter de continuar a vacinar toda a população", esclarece.

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