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Administradores hospitalares pedem divulgação pública de urgências encerradas

13 jun, 2024 - 16:05 • Lusa

Informações que indicavam urgências encerradas deixaram de estar disponíveis online mas, na quarta-feira, a ministra da Saúde anunciou que voltariam a ser publicitadas.

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A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) pediu hoje a publicitação das urgências encerradas durante o verão junto dos utentes e saudou o regresso da informação ao portal do Serviço Nacional de Saúde.

Em declarações à Lusa, o presidente da APAH, Xavier Barreto, afirmou que a "informação deve ser disseminada com a maior amplitude possível para poder chegar às pessoas", mas "importa, naturalmente, normalizar esa informação e a forma como ela é passada".

Até agora, "o que nós víamos passar muitas vezes eram avisos colados de uma forma completamente "ad hoc" nas portas dos serviços de urgência, com informação que nem sempre era muito fiável ou muito clara", reconheceu o dirigente.

A TVI noticiou hoje que o Ministério da Saúde pediu aos hospitais que não publicitem as escalas de funcionamento das Urgências, que estarão fortemente condicionadas durante o período de verão.

As informações que indicavam quais as urgências encerradas deixaram de estar disponíveis online mas, na quarta-feira, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, anunciou que voltariam a ser publicitadas.

Alegando desconhecer qualquer comunicação interna do ministério aos hospitais, o presidente da APAH afirmou que o regresso da informação online sobre as urgências encerradas é "uma notícia muito positiva".

"Eu acredito que o mistério pretendeu de alguma forma normalizar a comunicação, garantindo que todos os hospitais agora o ULS [Unidades Locais de Saúde] comunicam nos mesmos termos e da mesma forma", mas "nada impede que a informação seja disseminada, por exemplo, através do site", explicou Xavier Barreto.

"Uma das questões que se discutia já há quase uma semana era porque é que a informação tinha saído do site e porque é que agora só podíamos obter informação através do telefone", recordou o responsável.

No fim de semana, a ministra da Saúde remeteu a responsabilidade pela elaboração do Plano de Verão sobre os constrangimentos nas urgências para os administradores hospitalares, mostrando-se disponível para "ajudar".

"As preocupações são muito legítimas, mas o enquadramento legal do Plano de Verão relativamente aos constrangimentos das urgências, e em alturas como esta de muitos feriados com muito turismo e equipas mais diminutas, é dos nossos administradores hospitalares, pessoas nomeadas e avaliadas pela CRESAP [Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública] com competências para fazer a gestão das entidades públicas", disse Ana Paula Martins.

"Todos os dias enviamos mais um email com contactos para que reportem situações de constrangimento mais repentino por exemplo por doenças de médicos ou prestadores que não compareceram (...). Falamos com todos eles. Naqueles em que há mais constrangimentos estamos deste lado para ajudar não só em necessidades de contratação, mas também de reforço das equipas", acrescentou ainda. .

Comentários
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  • António Candeias
    14 jun, 2024 Leiria 07:37
    Com o anterior desgoverno e o actual n a oposição assim como jornalixos e comentadores de serviço já estavam fartos de gritar que era a a censura, mas com este desgoverno tasse bem tasse tasse.

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