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Caso das gémeas. Filho de Marcelo rejeita prestar esclarecimentos no Parlamento

18 jun, 2024 - 20:57 • Filipa Ribeiro , Ricardo Vieira

Nuno Rebelo de Sousa, que reside no Brasil, argumenta que apenas tenciona depor perante o Ministério Público.

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Nuno Rebelo de Sousa, filho do Presidente da República, mostra-se indisponível para prestar esclarecimentos sobre o caso das gémeas em sede de comissão parlamentar.

A notícia foi avançada esta terça-feira pela CNN Portugal e confirmada pela Renascença junto de fontes parlamentares.

Nuno Rebelo de Sousa, que reside no Brasil, argumenta que, como está a ser investigado no caso das gémeas, apenas tenciona depor perante o Ministério Público (MP).

A posição foi comunicada à Assembleia da República através de uma carta enviada por Rui Patrício, advogado do filho do Presidente da República.

O documento, citado pela CNN Portugal, refere que Nuno Rebelo de Sousa "não pretenderá (...) prestar qualquer depoimento na comissão parlamentar de inquérito em causa ou fornecer qualquer esclarecimento ou ponderar fornecer qualquer documento, e, aliás, não apenas perante a CPI, mas perante qualquer outra entidade que não a entidade do (...) inquérito criminal, (...) o Ministério Público".

Nuno Rebelo de Sousa é considerado uma peça-chave no caso das gémeas luso-brasileiras com atrofia muscular espinhal tratadas no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

O filho do Presidente, que se encontra a viver em São Paulo, tem estado envolvido no caso do tratamento, em 2020, das duas crianças que foram tratadas com o medicamento Zolgensma, com um custo total de quatro milhões de euros (dois milhões de euros por pessoa).

Em 4 de dezembro do ano passado, na sequência de reportagens da TVI sobre este caso, o Presidente da República confirmou que o seu filho, Nuno Rebelo de Sousa, o contactou por email em 2019 sobre a situação.

Nessa ocasião, Marcelo Rebelo de Sousa deu conta de correspondência trocada na Presidência da República em resposta ao seu filho, enviada à Procuradoria-Geral da República, e defendeu que deu a esse caso "o despacho mais neutral", igual a tantos outros, encaminhando esse dossiê para o Governo.

Comentários
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  • ze
    19 jun, 2024 aldeia 07:16
    Tem de se mudar estas "leis" para haver Justiça,assim como o acesso a recursos intermináveis,os culpados devem responder perante a justiça e se caso houver devem ser condenados severamente a quando como representantes do governo ou do Estado,caso contrário continuamos a ter a ideia que só há aplicação de justiça para quem não tem poder nem dinheiro e acabar de vez com esta républica das bananas......
  • Joaquim
    18 jun, 2024 Porto 22:28
    Claro, está enterrado até ao pescoço! Ele e o pai!

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