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Internamentos sociais em debate no parlamento

19 jun, 2024 - 05:17 • Lusa

Lisboa e Vale do Tejo e o Norte são as regiões com maior número de internamentos inapropriados, representando 80% do total destes internamentos.

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A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares e o presidente da Associação Nacional de Cuidados Continuados são ouvidos na comissão parlamentar de Saúde, esta quarta-feira, sobre a questão dos internamento sociais.

Segundo a 8.ª edição do Barómetro dos Internamentos Sociais, o Serviço Nacional de Saúde tinha, em 20 de março, 2.164 camas ocupadas com este tipo de internamentos, mais 11% face ao mesmo período de 2023, com um custo de mais de 68 milhões de euros para o Estado.

Os dados do barómetro indicam ainda que estes casos representavam 11,1% do total de internamentos nos hospitais públicos, o denominado Índice de Inapropriação do Internamento.

Lisboa e Vale do Tejo e o Norte são as regiões com maior número de internamentos inapropriados, representando 80% do total destes internamentos.

Considera-se internamento inapropriado todos os dias que um doente passa no hospital após alta clínica e não existe motivo de saúde que justifique a sua permanência em ambiente hospitalar.

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  • Anastácio Lopes
    19 jun, 2024 Lisboa 13:53
    O que é que estes mesmos políticos que estão colocados na Assembleia da República há vários anos andaram a fazer até hoje, sobre este assunto? O que dizer na total falta de resposta das autarquias e da SCML a este drama humano que se vive há décadas nos hospitais públicos e nalgumas residências? Uma vez que o país é incompetente e irresponsável para criar, manter e fiscalizar os lares necessários para darem uma resposta construtiva a este drama humano, para quando uma resposta das instituições públicas que têm essa obrigação até hoje nunca assumida? São estas as formas dignas e respeitadas de tratar os concidadãos que chegam à terceira idade que não têm família que os apoie como necessitam e merecem? Esta é apenas e só mais uma imagem de marca do que os políticos portugueses nunca estiveram à altura de darem a resposta de que o país necessita desde sempre, no entanto, quando do voto dos portugueses necessitam, prometem tudo a todos apesar de há décadas, em particular os hospitais públicos, viverem com o drama de não saberem onde colocarem tantos utentes com alta que não têm casa ou família que lhes dê o apoio de que necessitam dia após dia. Já vai sendo altura de olharem e fazerem algo para debelar este problema da sociedade, sem esquecerem, que hoje são os outros mas amanhã serão eles e elas que naquela Assembleia da república, nas autarquias e na SCML fecharam os olhos a este drama humano, nada tendo feito para não serem, como sempre foram, são e serão cúmplices das mesmas.

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