17 jul, 2024 - 06:06 • Redação
O presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar, Rui Lázaro, diz à Renascença que "a situação do INEM é muito mais grave do que aquilo que tem vindo a público".
"O INEM, neste momento, presta serviço com menos de metade dos profissionais que devia ter", sublinha. O presidente do sindicato lamenta ainda que dos 1400 técnicos que devia ter, apenas 721 profissionais trabalham no setor.
Rui Lázaro queixa-se também que há dezenas de "ambulâncias paradas" diariamente devido à falta de técnicos de emergência pré-hospitalar, mencionando também o elevado número de chamadas que ficam em espera.
O dirigente não descarta uma paralisação dos profissionais do setor. "O cenário de greve ainda está em cima da mesa", diz Lázaro, apontando que o sindicato só não avançou ainda para a greve para não piorar a situação.
Rui Lázaro avisa que, caso não recebam uma resposta nos próximos dias, irão avançar para a greve ao trabalho extraordinário para que o Ministério da Saúde atenda às reivindicações dos técnicos.
O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar pede ao Governo o reforço e a valorização da carreira.