17 jul, 2024 - 20:25 • Vasco Bertrand Franco
Houve muitos professores que não foram colocados, mesmo tendo havido acordo entre o anterior Governo e os professores. O alerta foi feito esta quarta-feira pela Federação Nacional da Educação (FNE), que denunciou que dos cerca de 5.600 de docentes que aderiram à vinculação dinâmica, uma parte significativa não conseguiu um lugar para dar aulas.
O secretário-geral da FNE, Pedro Barreiros, alertou que há “uma descoordenação entre aquilo que foi assumido pelo anterior Governo e aquilo que aconteceu e foi verificado neste concurso".
"Efetivamente houve um compromisso e foi isso que originou a necessidade de os docentes concorrerem a nível nacional à vinculação dinâmica, mas com a garantia de que todos eles obteriam uma vaga e isso não se verificou. Também se viu na norma travão (com cerca de 2000 docentes) que efetivamente há aqui um desperdício de recursos humanos”, afirma Pedro Barreiros.
No Ranking das Escolas de 2023, a liderança regres(...)
Por isso a FNE enviou um comunicado à Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE), com conhecimento do Ministério da Educação, com alguns exemplos de docentes nestas condições para, se possível, comprovar a situação.
Pedro Barreiros alerta também para o facto de haver “docentes que são colocados e que as escolas dizem não ter horários para eles e há outros que as escolas pedem mais recursos humanos e não são lá colocados professores”.
O secretário-geral da FNE diz que “os sucessivos ministérios da Educação pedem às escolas que identifiquem as suas necessidades e, depois, parece que fazem tábua rasa dessa informação e colocam outros critérios que não aqueles que foram os identificados pelas escolas”.