18 jul, 2024 - 11:56 • Cristina Nascimento
As provas de aferição vão passar a ser feitas no 4.º e 6.º ano, no fim do primeiro e segundo ciclos. O novo calendário vai entrar em vigor já no próximo ano letivo.
As provas vão também mudar de nome - passam a ser provas de Monitorização da Aprendizadem (ModA). O novo modelo prevê que sejam feitas em formato digital, avançou esta quinta-feira Fernando Alexandre, ministro da Educação.
Estas são algumas das novidades do novo modelo de avaliação externa dos alunos das escolas portuguesas apresentado esta quarta-feira.
Atualmente, as provas de aferição são feitas nos 2.º, 5.º e 8.º anos, um calendário que, segundo o ministro, não era o adequado.
Na conferência de imprensa de apresentação das novidades, Fernando Alexandre considerou que "as provas de aferição como são feitas não têm consequências".
"Não são levadas com a seriedade que deviam ser, ou seja, para poderem de facto funcionar como instrumento de avaliação externa elas têm que ser levadas mesmo a sério, têm que ser relevantes e isso tem que ser sentido pelas famílias, pelos alunos, professores e pelas direções das escolas", acrescentou.
No fim do 1º e 2º ciclo os alunos vão ser avaliados a Português, Matemática e uma terceira disciplina diferente todos os anos, provas em formato digital, que não vão contar para nota, mas vão ficar na ficha individual do aluno.
No fim do ensino básico, no 9º ano, os exames de Português e Matemática vão continuar a ser feitas em formato digital, mas o de Matemática terá uma parte feita em papel.
Os exames de 12º ano vão ser feitos em papel e o peso para o acesso ao Ensino Superior não vai mudar.
O Ministério da Educação revelou ainda que as provas passam a ser corrigidas pelos professores através de meio eletrónico.
[notícia atualizada às 15h53]