21 jul, 2024 - 14:03 • Redação
O incêndio deflagrou este domingo, cerca das 12h20, em Alcabideche, no concelho de Cascais, às 16h20, já está controlado pelos bombeiros, mas fez 14 feridos. Durante a tarde, foi mesmo necessário proceder à evacuação de um lar de idosos da zona e algumas pessoas abandonaram as casas por precaução.
A retirada destas pessoas deveu-se sobretudo ao perigo de inalação de fumos.
No local estiveram 406 bombeiros, apoiados por 123 veículos terrestres e 14 meios aéreos, segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
De acordo com o comandante distrital da Proteção Civil, Joaquim Santos, houve 14 feridos pessoas feridas sem gravidade que receberam assistência médica: 11 bombeiros e três civis.
O segundo comandante distrital da Proteção Civil acrescentou que "nenhum deles inspira cuidados". Sobre o incêndio, informou que parecia "estar a ceder" aos meios no local e que não havia habitações em risco.
Além das pessoas, segundo o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, disse à Renascença que foi "necessário proceder a retirada de animais" do centro hípico da Charneca.
A Câmara Municipal de Cascais, em comunicado no Facebook, informou sobre um "incêndio ativo na zona de Murches, na freguesia de Alcabideche", apelando a que "evite circular na zona".
O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, informou que o incêndio começou num terreno de mato nas traseiras do pavilhão desportivo de Murches.
Em declarações à estação televisiva CNN, Carlos Carreiras disse que "o fogo ainda não está controlado, mas está em vias de ficar controlado".
"A variável que não controlamos é o vento que muda de direção", observou o autarca, acrescentando que, caso isso suceda, "os meios no terreno, quer a nível aéreo, quer a nível terrestre, quer a nível humano, são mais do que suficiente para o incêndio que neste momento está a ocorrer".
O presidente da Câmara de Cascais afastou que este seja um incêndio de "enorme gravidade", em comparação com um fogo que atingiu uma zona próxima no ano passado, e que disse ter chegado, na altura, a ser combatido por cerca de 1.500 operacionais.
De acordo com fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em declarações à Lusa, "é normal que haja vento e que o incêndio percorra alguma velocidade no seu desenvolvimento e, assim, acionámos os meios por precaução", disse.
[Notícia atualizada às 21h05]