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APSI preocupada. Número de mortes de crianças por afogamento aumentou em 2022

25 jul, 2024 - 06:41 • Hugo Monteiro , Jaime Dantas

Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) lamenta não ter obtido qualquer reação a uma proposta legislativa que enviou aos partidos.

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A Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) está preocupada que o número mortes de crianças por afogamento continue a aumentar "de forma assustadora". Após um período de decréscimo, os valores voltaram a subir, tendo sido regitadas 19 mortes em 2022.

A diretora técnica da APSI, Sandra Nascimento, diz à Renascença que "há muitos anos que [o aumento] não acontecia e isso é um facto preocupante".

O maioria de mortes dá-se nos jovens dos 15 aos 19 anos, mas é dos 0 aos 4 anos que há mais internamentos.

Os acidentes acontecem num "ambiente tipicamente doméstico", em piscinas ou tanques, mas os mais velhos frequentam mais "ambientes como cursos de água naturais, os rios, as ribeiras e o mar". Sandra Nascimento constata, por isso, que "há uma relação direta entre a idade e o plano de água".

Convicta de que "é preciso implementar efetivamente medidas que reduzam o risco de afogamento", a APSI "apresentou uma proposta legislativa para criar requisitos gerais de segurança, desde o desenho à utilização e a proteção", mas a associação lamenta a inércia do estado relativamente a este tema.

"Enviámos para os grupos parlamentares e para algumas secretarias de Estado e ministérios e já tivemos uma reunião com a Direção-Geral do Consumidor , mas na verdade não houve a reação", reclama a diretora técnica da APSI.

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