01 ago, 2024 - 10:25 • Maria João Costa
Para avaliar “não apenas os danos materiais causados ao cruzeiro derrubado e fragmentado”, mas também para agilizar a “recuperação e ponderar estratégias futuras de salvaguarda”, o Ministério da Cultura enviou para Guimarães uma equipa.
Os técnicos do Património Cultural/Instituto Público vão analisar o que o ministério classifica como um “grave atentato” contra o património.
Na noite de terça-feira foi destruido o Padrão de S. Lázaro em Creixomil, concelho de Guimarães, classificado como monumento nacional
A Junta de Freguesia de Creixomil indica que a Polícia Municipal isolou o local e a PSP que tomou conta da ocorrência irá investigar as circunstâncias da destruição do monumento.
Em comunicado, o ministério da Cultura que fala em “ato de vandalismo” refere que se trata de um monumento de um “registo identitário da memória relacionada com a passagem do rei [D. João I] em Guimarães”.
“A minimização dos danos não resolverá as grandes questões da responsabilidade coletiva sobre o Património e o incontornável respeito que sobre ele deve presidir”, aponta o gabinete de Dalila Rodrigues.
A ministra indica que “essa é, justamente, uma das grandes batalhas a desenvolver pelo Ministério da Cultura – a consciência patrimonial conquistada pela Educação e pela Cultura, com repercussões sociais ativas na convivência pacífica entre as comunidades e os registos materiais que chegam até nós”.