12 ago, 2024 - 15:45 • Lusa
Uma menina de 11 meses morreu esta segunda-feira, em Arcozelo, Vila Nova de Gaia, após ter caído na piscina da casa onde residia, revelou à Lusa o comandante dos Bombeiros da Aguda, Olímpio Pereira.
O alerta, segundo a Proteção Civil, foi dado pelas 12h58, e à chegada ao local dos bombeiros e da ambulância do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), a criança já fora retirada da água.
Seguiram-se durante "muito tempo as manobras para tentar a reanimação, mas sem sucesso", acrescentou o comandante Olímpio Pereira.
A GNR tomou conta da ocorrência, disse a mesma fonte.
Pelas 15h25 o corpo da menina aguardava ainda o transporte para o Instituto de Medicina Legal do Porto, acrescentou.
A morte por afogamento das crianças é silenciosa. O aviso é da Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI), que realça a incapacidade de as crianças pedirem ajuda.
“Há relatos de crianças que não se afogaram e que contaram aos pais que gritaram por eles, mas ninguém os ouve cá fora”, diz Rosa Afonso.
Como medidas preventivas, a APSI recomenda a instalação de barreiras à volta das piscinas, e que os pais estejam sempre a um braço de distância das crianças.
Apesar de preferir não divulgar dados sobre afogamentos de crianças em 2024, Rosa Afonso antecipa que o número pode ser mais elevado do que em 2023. “Neste momento, felizmente ainda não, mas daquilo que nós temos vindo a apurar, pode vir a ser pior que o de 2023”, afirmou.
[notícia atualizada com declarações de Rosa Afonso, da APSI]