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“Pedido de socorro não vai acontecer”. Associação avisa para morte por afogamento de crianças

12 ago, 2024 - 19:39 • Tomás Anjinho Chagas , João Pedro Quesado

Associação para a Promoção da Segurança Infantil pede vigilância constante e que os pais estejam sempre a um braço de distância das crianças. Esta segunda-feira, uma bebé morreu numa piscina, em Vila Nova de Gaia.

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A morte por afogamento das crianças é silenciosa. O aviso é da Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI), que realça a incapacidade de as crianças pedirem ajuda. Uma bebé de 11 meses morreu esta segunda-feira, em Vila Nova de Gaia, após cair à piscina.

Em entrevista à Renascença, Rosa Afonso, da APSI, alerta que as crianças devem estar sob vigilância constante, já que não conseguem pedir ajuda quando caem na água.

“Não há que esperar por ouvir um pedido de socorro, porque ele não vai acontecer”, diz a responsável de comunicação da APSI, explicando que as crianças mais pequenas “por norma, têm a cabeça muitíssimo pesada e, a partir do momento em que se desequilibram ou caem, não têm força, não conseguem levantar a cabeça e ficam com a boca e o nariz submerso”.

“Há relatos de crianças que não se afogaram e que contaram aos pais que gritaram por eles, mas ninguém os ouve cá fora”, diz Rosa Afonso.

Como medidas preventivas, a APSI recomenda a instalação de barreiras à volta das piscinas, e que os pais estejam sempre a um braço de distância das crianças.

Apesar de preferir não divulgar dados sobre afogamentos de crianças em 2024, Rosa Afonso antecipa que o número pode ser mais elevado do que em 2023. “Neste momento, felizmente ainda não, mas daquilo que nós temos vindo a apurar, pode vir a ser pior que o de 2023”, afirmou.

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