24 ago, 2024 - 19:00 • Miguel Marques Ribeiro
Os reacendimentos nos incêndios da Madeira obrigaram, neste sábado, a Protecção Civil a reforçar meios de combate ao incêndio na Ponta do Sol, que é, nesta altura, a situação mais complicada na região.
Durante a tarde chegaram a estar cerca de uma centena de operacionais no terreno. Desde o final do dia que o número de operacionais envolvidos no combate é de cerca de 70.
Aos jornalistas, a responsável da Proteção Civil no terreno, Cláudia Dias Ferreira, fez um balanço da situação.
Para o combate às chamas foi necessário “um reforço de meios constituído por bombeiros nacionais e uma força especial de proteção civil que veio reforçar os meios que já estavam aqui no terreno”, explicou.
Estes elementos estão a ser “posicionados em zonas estratégicas para fazer um combate controlado ao nível do combate ao fogo direto. Eles estão ao longo destas linhas de levadas, de linhas de água e é através desse processo que estão a fazer o combate ao fogo”.
Ainda segundo esta responsável, nesta altura não há qualquer meio aéreo a combater as chamas e todo o combate às chamas está a ser feito por bombeiros sapadores no chão, devido à zona onde o incêndio está a lavra.
Ainda assim, “as populações continuam seguras por que [o fogo] não subiu em direção às casas. O vento também baixou de intensidade, pelo que o fogo também perdeu força. Vamos ver se com esta perda de força provocada pelo vento se pode extinguir o fogo”, assegurou a responsável da Proteção Civil.
O incêndio lavra num local de difícil acesso, o que dificulta o trabalho dos bombeiros, que são obrigados a fazer a aproximação às chamas por locais alternativos.