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Crime

Trinta e três acusados em processo de tráfico e mediação de armas

30 ago, 2024 - 18:39 • Lusa

O principal comprador de armas e munições operava em conjunto com a sua mulher e, a partir da sua residência, revendia as armas e as munições a terceiros.

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O Ministério Público (MP) acusou 33 arguidos num processo sobre crimes de tráfico e mediação de armas em cuja investigação foram apreendidas 76 armas de fogo, munições e outro material, incluindo droga, divulgou esta sexta-feira o MP.

Segundo o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), 15 arguidos estão acusados de tráfico e mediação de armas, 17 de detenção de arma proibida, três de tráfico de droga e um arguido de 14 crimes de falsificação.

Durante a investigação foram apreendidas 76 armas de fogo, 5.000 munições de vários calibres, três pistolas de alarme, oito carabinas de pressão de ar, cinco armas brancas, três soqueiras, três bastões extensíveis, uma besta, 2.200 euros e 27,17 gramas de cocaína.

Resulta da acusação deste processo, classificado com "de especial complexidade" que um dos arguidos, trabalhador num armeiro em Santarém, utilizava o estabelecimento para "ocultar a sua atividade de venda ilegal de armas e munições a pessoas sem condições legais para realizarem tais aquisições".

O arguido - adianta a acusação - adulterava o livro de vendas de munições, registando vendas ilegais de munições como se tivessem sido realizadas a pessoas titulares de licença para o efeito, que desconheciam a venda das munições e a utilização do seu nome.

O principal comprador de armas e munições operava em conjunto com a sua mulher e, a partir da sua residência, revendia as armas e as munições a terceiros. Alguns destas pessoas também revendiam as armas e as munições.

Esta atividade decorria, principalmente, nas localidades de Santarém, Entroncamento e Tomar, bem como nas localidades próximas.

De acordo com o MP, um arguido encontra-se em prisão preventiva, uma arguida está sujeita à medida de coação de obrigação de permanência na habitação e a outros cinco arguidos foram aplicadas medidas de coação de proibição de contactos e de proibição de posse de armas.

A investigação foi dirigida pelo DCIAP com a coadjuvação da Divisão de Investigação Criminal do Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública.

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