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Acidente

Governo indemniza famílias de militares mortos em queda de helicóptero

03 set, 2024 - 16:54 • Ana Kotowicz , Susana Madureira Martins

Ministra da Administração Interna já assinou o "despacho que determinou a abertura dos processos de indemnização", sem revelar valores a pagar. Margarida Blasco diz que o processo irá decorrer de forma "célere", mas não é adiantado quando é que as famílias serão indemnizadas.

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Os familiares dos militares mortos na queda do helicóptero em Peso da Régua, rio Douro, vão ser indemnizados. Segundo o Ministério da Administração Interna (MAI), a ministra Margarida Blasco já assinou o "despacho que determinou a abertura dos processos de indemnização".

A ministra da Administração Interna assinou, ainda nesta segunda-feira à noite, o despacho que desencadeia a tramitação legal que conduz ao pagamento das indemnizações. Em comunicado enviado esta terça-feira às redações, o gabinete de imprensa do MAI explica que quer que o processo "seja o mais célere possível", acrescentando que "tudo se fará para que assim seja".

Não é explicado como irá decorrer o processo de indemnização e que valores poderão ser pagos às famílias das vítimas. A nota refere apenas que "nada poderá compensar a perda de uma vida humana". Também não é referido a partir de quando é que as indemnizações poderão ser pagas.

O comunicado salienta ainda que a ministra Margarida Blasco acompanhou, "de perto", as famílias e participou nos funerais dos cinco militares da Guarda Nacional Republicana (GNR), que faleceram na passada sexta-feira, dia 30 de agosto, na sequência da queda, no rio Douro, de um helicóptero onde seguiam militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS). Todos eles regressavam de uma operação de combate a um incêndio rural que lavrava em Baião, apenas tendo sobrevivido o piloto.

A nota termina referindo que Portugal sabe, "sempre, reconhecer o brio e a dedicação de todos aqueles que se alistam, ano após ano, para com o risco da própria vida, se colocarem ao serviço das forças de segurança" para protegerem a comunidade e que "agora", é tempo de "não esquecer as famílias que ficam e que precisam de toda a solidariedade e apoio que possa contribuir para que consigam, com a dignidade devida, prosseguir com a suas vidas".


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