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Saúde

Greve dos médicos. FNAM pede substituição de ministra por alguém que "perceba de saúde"

24 set, 2024 - 10:21 • Redação

A FNAM rejeita "negociações de fachada". Médicos e enfermeiros estão em greve esta terça e na quarta-feira.

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A presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam), Joana Bordalo e Sá, exige a substituição da ministra da Saúde por alguém que "perceba de saúde".

"Não é o caso do Ministério liderado por Ana Paula Martins", criticou, esta terça-feira, a dirigente sindical, no Porto.

Depois de várias rondas de negociações com a tutela, os médicos exigem "uma negociação que de facto seja séria e não seja apenas uma negociação de fachada".

A presidente da FNAM, antes de rumar a Lisboa para uma manifestação junto do Ministério da Saúde, disse que a pasta de Ana Paula Martins "continua em silêncio absoluto" e que nada tem feito para garantir uma negociação".

"A Federação Nacional dos Médicos foi empurrada para esta greve devido à falta de diálogo e de soluções apresentadas por este Ministério da Saúde", acrescentou Bordalo e Sá.

Nesta paralisação de dois dias, os médicos reivindicam melhores condições de trabalho, a propósito da falta de profissionais no Serviço Nacional de Saúde, e também o pagamento do trabalho extraordinário, em que a presidente da FNAM diz haver "imensas irregularidades".
A Federação Nacional dos Médicos não descarta, por isso, a possibilidade do setor da saúde se unir para aumentar a luta de todos os profissionais de saúde para terem "condições dignas", acrescenta.
Nesta greve simultânea dos médicos e enfermeiros, esta terça e quarta-feira "esperam-se constrangimentos a nível dos vários serviços, sobretudo da atividade programada, seja a nível das consultas nos centros de saúde, nas consultas nos hospitais e também da cirurgia programada", diz a presidente da FNAM, Joana Bordalo e Sá.

Para esta tarde, pelas 15h00, está marcada uma manifestação em frente ao Ministério da Saúde. Para além desta paralisação de dois dias, os médicos também está em vigor uma paralisação ao trabalho suplementar nos cuidados de saúde primários até 31 de dezembro deste ano.

Comentários
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  • António dos Santos
    24 set, 2024 Coimbra 15:00
    Estou totalmente de acordo que é necessário colocar uma pessoa séria e competente no ministério da saúde. Mas os médicos só devem reclamar quando deixarem de : emitir baixas falsas; atestados médicos falsos e de falsificar a presença nos locais de trabalho. Porque estes casos configuram a figura jurídica de "roubo".
  • EU
    24 set, 2024 PORTUGAL 12:41
    Há uns tempos fui a uma consulta PROGRAMADA ao meu Centro de Saúde. Devo dizer que SÃO Todos Profissionais 5 estrelas. Quando chamado, entrei no Consultório e encontrei uma Senhora Médica, ainda nova, um pouco exaltada, zangada. Perguntei se estava tudo bem, em vez de ser o contrário, e recebi como resposta " ESTOU FARTA DISTO, VOU MAS É PARA A PRIVAVADA, TENHO DE GANHAR DINHEIRO ENQUANTO SOU NOVA ". Senhora sindicalista JBS, será verdade a sua QUESTÃO? Hoje no Hospital da Luz Amarante, PERDI 30 minutos, desde que cheguei até à saida de uma consulta. REFLITA e PENSE.

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