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Incêndios. Prejuízos em Sever do Vouga podem chegar aos cinco milhões de euros

06 out, 2024 - 08:53 • Redação

Apoios monetários aos lesados começam a ser entregues na segunda-feira.

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O presidente da Câmara de Sever do Vouga, Pedro Lobo, estima que os prejuizos dos incêndios no município possam chegar a cinco milhões de euros.

O dado é avançado pelo autarca à Renascença neste domingo em que o ministro adjunto e da Coesão Territorial avança, em declarações ao DN, que os apoios aos afetados pelos incêndios do início de setembro começam a receber o dinheiro a partir de amanhã, segunda-feira.

O autarca de Sever do Vouga diz que o número de cinco milhões resulta do trabalho já desenvolvido junto da população, mas apenas na manhã de segunda-feira será possível "ter a noção concreta dos valores que foram apresentados pelos lesados".

Lobo nota que as autarquias não têm um papel ativo na distribuição dos apoios financeiros para os lesados dos incêndios florestais, A única responsabilidade dos municipios é a "inventariação dos danos" e fazer chegar esses dados às autoridades competentes.

"Estivemos a fazer a inventariação completa até sexta-feira e seguiu para a GNR, o passo seguinte desenvolve-se entre a CCDR e o Governo", avança o presidente da Câmara de Sever do Vouga, detalhando que agricultura, indústria e turismo são as àreas que se destacam pelas maiores perdas.

Nas declarações deste domingo ao DN, o ministro Castro Almeida diz que o dinheiro das ajudas está já na conta das CCDR Norte e Centro e que na próxima semana deverá começar a chegar às pessoas.

As primeiras ajudas a serem pagas são as despesas até seis mil euros, que não precisam de prova documentada. Para o ministro , basta o testemunho de que houve prejuízos, como as que existiram entre culturas e animais.

Manuel Castro Almeida revela que estes apoios tem como principal objetivo "garantir que as pessoas tenham comida, onde dormir e o que comer". Em relação às habitações ardidas, avança com financiamento a 100% a "casas até ao valor de 150 mil euros".

"Se custar mais, pagamos 85% do excedente", detalha.

De imediato, são disponibilizados 100 milhões de euros, que fazem parte de um bolo de 500 milhões, no âmbito de fundos europeus que virão para apoiar as vitimas e a recuperação da floresta.

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