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Mau Tempo

Queda de grua em Vila Nova de Gaia faz quatro desalojados

09 out, 2024 - 11:47 • Jaime Dantas com Lusa

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou 1.864 ocorrências relacionadas com o vento forte, a grande maioria quedas de árvores.

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Quase duas mil ocorrências que envolvem muitos danos materiais estão a registar-se um pouco por todo o continente, especialmente na região norte, devido à tempestade Kirk.

No total são 1.864 ocorrências reportadas à proteção civil. É um número avançado à Renascença pelo Comandante José Miranda, que conta ainda que a região norte concentra a maioria das situações reportadas à autoridade (1.339), sendo que destas 517 são respeitantes à Área Metropolitana do Porto.

Para resolver estas situações foram acionados 5.673 operacionais e 2.011 veículos.

Em Vila Nova de Gaia uma grua caiu em cima de três prédios na Rua Pinto Aguiar, destruindo parcialmente o topo de um dos edifícios.

Segundo a Renascença conseguiu apurar no local, os moradores de dois dos apartamentos terão sido retirados provisoriamente das suas casas.

Segundo conta à Lusa fonte municipal , uma família de quatro pessoas terá ficado desalojada, mas não há registo de feridos.

Os moradores, que não quiseram gravar o seu testemunho, relatam ainda terem ouvido um grande estrondo durante a madrugada.

No mesmo concelho, o mau tempo levou ao encerramento de pelo menos uma escola primária e condicionou a circulação do metro.

Fonte da Câmara Municipal indicou à Lusa que as atividades letivas na escola primária de Murracezes, em Grijó, foram suspensas devido à queda de uma árvore.

No total neste concelho registou-se a queda de cerca de 50 árvores, "mas sem danos de maior", indicou a mesma fonte.

"Felizmente não há vítimas pessoais", acrescentou.

A queda de uma árvore na Avenida da República chegou a condicionar a circulação do metro.

A falta de energia devido ao mau tempo levou hoje ao encerramento de escolas em Moure e em Prado, concelho de Vila Verde, distrito de Braga, havendo a "probabilidade forte" de cheias na zona ribeirinha do Cávado.

O vice-presidente da Câmara de Vila Real disse hoje que o vento forte provocou um "número significativo" de ocorrências num curto espaço de tempo, com nove viaturas e quatro coberturas de casas danificadas.

"Tivemos um número significativo de ocorrências num curtíssimo espaço de tempo. As principais ocorrências foram quedas de árvores sobre viaturas. Até agora registam-se nove viaturas danificadas", afirmou Alexandre Favaios, num ponto de situação pelas 12h00. Foram atingidos oito automóveis e um autocarro.

No Porto, a Escola Secundária Alexandre Herculano está encerrada durante toda a manhã de hoje devido à queda de três árvores no interior do recinto escolar, estando uma equipa da autarquia a avaliar se estão reunidas as condições de serem realizadas as aulas da tarde.

Também não há aulas nas escolas de Montalegre, Vila Pouca de Aguiar e Marco de Canaveses.

Um pórtico caiu na A41 devido aos efeitos do mau tempo. Houve várias quedas de estruturas e árvores na Maia, segundo o "Notícias Maia".

A autarquia de Vila Pouca de Aguiar dá conta ainda da queda de dezenas de árvores pelo concelho, referindo que a circulação na Estrada Nacional 206 (EN206) está muito condicionada, tal como na Autoestrada 24 (24), onde tombou um camião ao quilómetro 48, no sentido Vila Real-Chaves, num local onde o vento se faz sentir com muita intensidade.

Ao início da manhã a queda de uma árvore de grande porte levou ao corte da Avenida AEP no sentido Matosinhos-Porto durante mais de duas horas.

Também a circulação de comboios está condicionada em várias zonas do país, segundo a CP- Comboios de Portugal.

"Devido ao mau tempo que está a afetar o país, especialmente nas regiões Norte e Centro de Portugal, verificam-se perturbações significativas na infraestrutura ferroviária em várias localidades", informa a CP num comunicado divulgado no seu site.

Fonte da empresa especificou à Lusa, cerca das 08h15, que se verificavam perturbações nas linhas do Douro, Vouga, Minho e no ramal de Braga.

Há ainda o registo de 300 pessoas que ficaram sem acesso a eletricidade, segundo conta a empresa E-Redes.

"Ainda estamos com muitos disparos na rede elétrica e nesta altura não conseguimos prever quando ocorrerá a reposição integral, algo que acompanharemos e informaremos melhor ao longo dia", refere a empresa, adiantando estar mobilizados no terreno 800 operacionais.

A empresa indica que às 07h30 estavam sem energia cerca de 250 mil clientes, às 08h30, cerca de 400 mil clientes e às 09:30, 314 mil clientes e pelas 13h30, são 175 mil.

O mau tempo provocou esta quarta-feira a queda de cerca de meia centena de árvores e de uma grua, em Vila Nova de Gaia, obrigando ao encerramento de pelo menos uma escola primária e condicionou a circulação do metro.

Fonte da Câmara Municipal indicou à Lusa que as atividades letivas na escola primária de Murracezes, em Grijó, foram suspensas devido à queda de uma árvore.

No total neste concelho registou-se a queda de cerca de 50 árvores, "mas sem danos de maior", indicou a mesma fonte.

"Felizmente não há vítimas pessoais", acrescentou.

Uma das árvores caiu sobre um táxi numa artéria próxima do centro da cidade e uma grua caiu em cima de três prédios na Rua Pinto Aguiar.

A queda de uma árvore na Avenida da República chegou a condicionar a circulação do metro.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou entre as 18h00 de terça-feira e as 9h00 de hoje 1.329 ocorrências relacionadas com o vento forte, a grande maioria quedas de árvores.

Em declarações à agência Lusa, José Miranda, oficial de operações da ANEPC, adiantou à Lusa que entre as 18h00 de terça-feira e as 9h00 de hoje foram registadas 1.329 ocorrências, mais de 77% foram quedas de árvores e no norte do continente.

"A região Norte foi a mais afetada pelo mau tempo com 988 ocorrências, sendo que o maior número 415 foi registado na Área Metropolitana no Porto com muitas quedas de árvores devido à ação do vento", adiantou.

No Porto, a Escola Secundária Alexandre Herculano está encerrada durante toda a manhã de hoje devido à queda de três árvores no interior do recinto escolar, disse à Lusa fonte da autarquia.

[Atualizado às 13h30]

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  • EU
    09 out, 2024 PORTUGAL 13:15
    Queda de árvores sobre viaturas estacionadas na via pública e em locais onde o estacionamento é LEGAL. Uma Senhora Jornalista colocou algumas perguntas e deixou que às mesmas fossem dadas respostas à vontade do entrevistado. A pergunta SACRAMENTAL não foi feita, mas devia. E pergunto: nestes CASOS quem ASSUME o custo do DANO? O proprietário ou a Autarquia? E porquê? É HABITUAL as Autarquias e as CCDRs viabilizarem a DESTRUIÇÃO de QUINTAS nos perimetros das cidades para CONSTRUÇÃO e depois COLOCAREM árvores nos espaços públicos para artificialmente criarem os PULMÕES. Claro que as árvores são, também, essenciais para a vida humana, mas ALGUÉM tem previsto estas situações? Gostava que os Senhores da Proteção Civil quando chamados para POMPOSAMENTE dizerem o que lhes vai na alma, dissessem TAMBÉM esse PORMENOR, pois como proprietário de viatura automóvel fico sem saber como estacionar, a mesma, nos locais públicos e nalguns onde é OBRIGATÓRIO o pagamento. Claro que esta minha QUESTÃO não é de um INOCENTE.

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