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António Costa distinguido com o prémio Unesco Félix Houphouët-Boigny de 2024

16 out, 2024 - 12:55 • Lusa

O júri decidiu igualmente atribuir uma menção honrosa à Fundação de Desenvolvimento Social Afroequatoriana AZÚCAR, pelo seu trabalho na promoção do reconhecimento e respeito pelos direitos de afrodescendentes, não só no Equador, onde está sedeada, mas em toda a América Latina.

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O ex-primeiro-ministro português e presidente do Conselho Europeu designado, António Costa, recebeu hoje o prémio da Unesco Félix Houphouët-Boigny, pelo seu comprometimento para com a paz e os países em desenvolvimento, anunciou a organização.

"Decidimos atribuir este prémio ao primeiro-ministro António Luís Santos da Costa, pelo seu trabalho de uma vida e pela consistência com que manteve, no seu papel de líder político, um comprometimento para com a paz e a promoção dos países em desenvolvimento", anunciou Michel Camdessus, vice-presidente do júri e antigo diretor administrativo do Fundo Monetário Internacional.

O anúncio foi divulgado em comunicado pela Unesco, a agência das Nações Unidas que promove a paz e a segurança através da cooperação internacional na educação, arte, ciência e cultura, com sede em Paris. .

"Num mundo fragmentado, que enfrenta imensos desafios, precisamos de líder comprometidos com a construção de uma paz duradoura. Estou encantado que o júri tenha escolhido António Luís Santos da Costa, que sempre se distinguiu como um grande defensor do diálogo e do multilateralismo, afirmou Audrey Azoulay, diretor geral da Unesco.

O júri decidiu igualmente atribuir uma menção honrosa à Fundação de Desenvolvimento Social Afroequatoriana AZÚCAR, pelo seu trabalho na promoção do reconhecimento e respeito pelos direitos de afrodescendentes, não só no Equador, onde está sedeada, mas em toda a América Latina.

O prémio, que no passado foi atribuído a Nelson Mandela e Frederik De Klerk, a Jimmy Carter e a Ângela Merkel, pretende distinguir indivíduos e organizações públicas ou privadas e instituições que tenham feito uma contribuição significativa na promoção, busca, salvaguarda e manutenção da paz, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e a Constituição da Unesco.

Os membros do júri da edição de 2024 incluíram o escritor, jornalista e diplomata colombiano Santiago Gamboa-Samper, o médico ginecologista congolês Denis Mukwege, Prémio Nobel da Paz de 2018, o astronauta francês Thomas Pesquet, que é embaixador da boa vontade da FAO, a investigadora em biotecnologia saudita Hayat Cindi, que é embaixadora da boa vontade da Unesco, e o norte-americano Forest Whitaker, ator, produtor, realizador e embaixador da boa vontade das Nações Unidas.

ACL // SF.

Lusa/Fim.

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  • Anastácio Lopes
    17 out, 2024 Lisboa 10:00
    Que prémio merece um político que deu prioridade à sua carreira política e deixou o país que governou durante 8 anos com um número de pobres que há muito não se conhecia, em consequência de uma irresponsável e incompetente política de distribuição da riqueza e com tais pobres não se mostra, como nunca mostrou preocupado, nada fazendo, além das boas intenções de que o Inferno está cheio? Quando alguém que premeia um político que nunca serviu a população portuguesa, veja-se que nem com maioria absoluta soube ou quis desenvolver o país, fazer investimentos estruturais no mesmo, deixando a habitação de rastos, com cada vez mais sem abrigos no país, e com funcionários públicos a quem soube subtrair pelo menos um terço dos Subsídios de Férias e de Natal impondo-lhes ou mantendo-lhes descontos imorais, injustos e intelectualmente desonestos, para a CGA, ADSE e IRS? Talvez este prémio explique aos europeus em geral e aos portugueses em particular, para onde caminha uma UE que premeia quem olha apenas e só para o seu próprio umbigo, desprezando os portugueses que os seus governos e partido deixaram na pobreza e miséria, aos quais apenas e só soube pedir o voto quando dele necessitou, desprezando as suas necessidades, ambições e objetivos ao ponto de manter trabalhadores DEFICIENTES vítimas de reais homicídios profissionais, impedindo-os, ilegalmente de ingressarem na carreira de Técnico Superior, após o país e a UE terem subscrito a Declaração Universal dos Direitos Humanos ignorada.

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