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Pensões. Associação pede que aposentados em 2023 não sejam esquecidos

16 out, 2024 - 15:32 • Jaime Dantas

Ainda assim, a presidente da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados saúda as novas regras aprovadas esta quarta-feira pelo Presidente da República.

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A presidente da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (Apre!) pede que seja "regularizada" a situação dos pensionistas que se aposentaram em 2023.

O Presidente da República aprovou esta quarta-feira um diploma que traz novas regras de atualização das pensões, que não resolve o problema dos pensionistas de 2023, diz Maria do Rosário Gama à Renascença. Isto porque no ano passado a inflação era "elevada" e por isso "começou a notar-se" a diferença do valor relativamente às pensões dos anos seguintes.

"Os pensionistas de 2023 reformaram-se numa altura em que a inflação era bastante alta, e, de acordo com a lei, não foram aumentados em 2024, o seu aumento será só em 2025. Ora, dado o valor da inflação, que andou nos 8%, faz sentido que esses pensionistas que se reformaram em 2023 sejam também aumentados", defende.

Ainda assim, a responsável da Apre! saúda as novas regras, que classifica como "justas".

De acordo com a lei vigente, "uma pessoa que tivesse tido a reforma em janeiro de 2024 estaria todo o ano de 2024 e de 2025 sem aumento e só veria a sua pensão atualizada em 2026", recorda Maria do Rosário Gama.

Com o novo enquadramento, este valor passa a ser aumentado logo no ano seguinte.

Comentários
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  • JOAO COSTA
    29 nov, 2024 Azões 13:35
    Em relação às propostas que foram apresentadas relativamente aos pensionistas de 2023 (foram estes que despoletaram a questão através de uma petição pública) foi uma vergonha. Depois de diversos contactos e reuniões com a COFAP e grupos parlamentares, todos muito solícitos, estes pensionistas sentiram traição por parte do PS que não votou favoravelmente nenhuma das 4 propostas apresentadas e chegou-se mesmo ao paradoxo de, apesar das diversas propostas apontarem no mesmo sentido, houve partidos que só votaram favoravelmente a proposta por si apresentada, ignorando as restantes que eram praticamente iguais - uma total incoerência. Todavia, nenhuma das propostas passou por falta de solidariedade dos indispensáveis votos do PS.

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