Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Helena Roseta. Ação da PSP está “no limite daquilo que esperamos que a polícia faça”

24 out, 2024 - 07:59 • José Pedro Frazão , Olímpia Mairos

Antiga deputada e ex-vereadora da Câmara Municipal de Lisboa quer que sejam rapidamente esclarecidas todas as contradições que envolvem a morte de Odair Moniz.

A+ / A-

A antiga deputada e ex-autarca da Câmara Municipal de Lisboa Helena Roseta pede um esclarecimento urgente da ação da polícia no caso que redundou na morte de um homem no bairro da Cova da Moura.

Em declarações à Renascença, a arquiteta - que liderou o projeto Bairros Saudáveis - diz que a ação da PSP está nos limites do que se espera da polícia.

“Como dizem os brasileiros não foi uma morte morrida. Foi uma morte matada que não foi bem explicada. Há aí várias versões a correr e é preciso esclarecer isto e o mais depressa possível”, defende.

Sublinhando que “já ninguém” pode a dar a vida de volta a Odair Moniz, Helena Roseta expressa “tristeza profunda”, considerando que “estas situações estão no limite daquilo que nós esperamos que a polícia faça”.

Helena Roseta admite ser difícil travar a onda de violência que se vive em diversos bairros da Grande Lisboa e diz-se triste e revoltada com a morte de um homem no Bairro da Cova da Moura que acendeu o rastilho de violência em várias zonas da Área Metropolitana de Lisboa.

“A minha tristeza e a sensação de alguma revolta é porque é que acenderam este rastilho. Depois de acender o rastilho é rápido. Apagar a onda de violência é muito complicado e vai haver depois mais estragos pelo caminho”, avisa.

“A onda de violência, como eu já disse, é muito difícil para o mar com as mãos”, completa.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Anastácio Lopes
    24 out, 2024 Lisboa 09:04
    Tratando-se de desordem pública inicialmente em bairros sociais que alastra para todo o país, no que a Lisboa diz respeito, e perante estas afirmações, devo questionar esta ex vereadora da CML para que serve a polícia municipal se nem para apoiar a PSP nestas situações se digna aparecer? Quem melhor do que a Gebalis para saber quem reside nestes bairros alegadamente sociais, o que fazem, se trabalham ou não, para disso informar a PSP e assim algo de construtivo fazer para minimizar as consequências destas saladas lisbonenses de raças, etnias e religiões, num mesmo prédios e num mesmo bairro social como a Gebalis nos impõe em consequência da irresponsabilidade e incompetência de todos e de cada um que a finge dirigir? Recordo esta sujeita que quem semeia ventos colhe tempestades e que por isso, exige-se às Juntas de Freguesia de Lisboa, Gebalis, e restante vereação da habitação da CML, sem esquecer a SCML e o Governo pela Segurança Social, que abram os olhos de uma vez por todas para verem o barril de pólvora que está criado, e que façam o que há muito deveria estar feito, para dar os apoios a quem tem fome nestes bairros e não são poucos, em vez de andarem a tirar as casas a quem as atribuíram por falta de pagamento, como a Gebalis o faz, apenas e só porque as suas incompetentes e irresponsáveis Assistentes Sociais que mantêm estas vergonhas municipais, nada assumiram até hoje, para não serem, como sempre o foram e são, cúmplices destas vergonhas, fazendo de conta que existe

Destaques V+