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Contra o empobrecimento. Funcionários públicos protestam esta sexta-feira em Lisboa

25 out, 2024 - 07:21 • Lusa

Sob o mote "Parar o empobrecimento: aumentar salários e pensões, valorizar carreiras, reforçar os serviços públicos", a manifestação nacional foi convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública e abrange a administração central, regional e local.

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Os funcionários públicos protestam esta sexta-feira, em Lisboa, com o lema "parar o empobrecimento" para exigir aumentos dos salários e pensões, a valorização das carreiras e o reforço dos serviços públicos.

Sob o mote "Parar o empobrecimento: aumentar salários e pensões, valorizar carreiras, reforçar os serviços públicos", a manifestação nacional foi convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública e abrange a administração central, regional e local.

O protesto terá início pelas 15h00 horas na Praça do Marquês de Pombal, em Lisboa, seguindo depois para a Assembleia da República.

A par da manifestação foram emitidos pré-avisos de greve "durante todo o dia", de modo a "permitir a deslocação de trabalhadores à manifestação", indicou o coordenador da Frente Comum, em declarações à agência Lusa.

À Lusa, Sebastião Santana disse esperar "milhares de trabalhadores" na manifestação e antecipa que a educação, a saúde e os serviços de atendimento ao público, nomeadamente os serviços da Segurança Social e das finanças serão os mais afetados.

No caderno reivindicativo, a Frente Comum exige aumentos salariais de, pelo menos, 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, a partir de janeiro de 2025.

Além disso, a Frente Comum, afeta à CGTP, exige também um aumento intercalar das remunerações, com o intuito de "repor o poder de compra perdido", e quer que o subsídio de alimentação seja aumentado para 10,50 euros, segundo o texto final da proposta reivindicativa para 2025, aprovado no final de setembro.

A proposta da Frente Comum prevê um aumento do salário mínimo na administração pública para 1.000 euros, a partir de janeiro.

Esta proposta de atualização salarial da Frente Comum é superior ao valor que o Governo propôs aos sindicatos da Administração Pública, que pressupõe que a base remuneratória da administração pública suba para 875 euros em 2025.

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  • Anastácio Lopes
    25 out, 2024 Lisboa 12:15
    Será apenas e só mais do mesmo, incoerência, desonestidade intelectual e irresponsabilidade, não que não existam motivos mais do que suficientes para mais esta luta, mas sim, apenas e só, porque a mesma foi organizada por uma Central Sindical, que apesar de não ter subscrito a proposta de aumentos do Governo para 2025, NÃO TEVE A ARTE, O ENGENHO, NEM A SABEDORIA, DE PROPOR AUMENTOS MAIORES PARA QUEM MENOS GANHA E MENORES PARA QUEM MAIS GANHA, O QUE CONTRIBUIRIA PARA UMA REDUÇÃO DA POBREZA, O QUE NUNCA FIZERAM, iniciativa esta que adicionada à vergonha de estarem há 12 anos, desde a saída da Troika do país, a nada fazerem, nem exigirem ao Governo, a devolução por inteiro dos Subsídios de Férias e de Natal, como o eram antes da chegada da Troika, livre de todos e de quaisquer impostos, como a ADSE, IRS e CGA, o que em 12 anos NUNCA EXIGIRAM. Que coerência pode ter esta ou qualquer outra Central Sindical, quando afirma defender quem trabalha, quando incompetente e irresponsavelmente, continuam a ser cúmplices e coniventes com o facto de os que dizem defender, continuarem a ficar anualmente sem pelo menos 1/3 dos seus Subsídios de Férias e de Natal, apenas e só, porque quem alega defender os trabalhadores, nada continua a exigir ao Governo para parar com esta injustiça, imoralidade e desonestidade intelectual que se verifica desde que a Troika saiu do país. É isto vergonha, ou honestidade intelectual por parte dos que em nome da CGTP nunca nada assumiram, para repararem isto.

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