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Greve na administração pública ameaça funcionamento de escolas e serviços de saúde

31 out, 2024 - 01:25 • Marisa Gonçalves

Os efeitos da paralisação vão fazer-se sentir também em serviços das Finanças e tribunais.

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O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos convocou, para esta quinta-feira, uma greve nacional de 24 horas que vai afetar serviços da administração pública e do setor empresarial público

Em declarações à Renascença, Hélder Sá, Vice-Secretário Geral da Federação Nacional de Sindicatos Independentes da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos diz que a paralisação deve fazer-se sentir com mais impacto nos setores da Educação e da Saúde.

“Nas escolas e também no Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente, nas carreiras gerais, onde há salários mais baixos, e onde os trabalhadores devem aderir massivamente. Para além desses também serviços de registo e notariado, tribunais e finanças”, aponta.

Entre as principais reivindicações deste sindicato está a instituição do cartão refeição na Administração Pública "através de negociação em Acordo Coletivo de Empregador Público (ACEP), para o valor diário de 10 euros, livre de imposto", a revisão das carreiras não revistas, a revisão do SIADAP, bem como a reposição dos pontos perdidos para efeitos de progressão de carreira.

No que diz respeito especificamente ao setor da Educação pedem a criação do estatuto do pessoal de ação educativa, enquanto na área da saúde exigem a atribuição do Subsídio de Risco aos trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS) integrados na carreira do assistente operacional e técnico auxiliar de saúde.

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  • Anastácio Lopes
    31 out, 2024 Lisboa 11:13
    Não passa de mais uma forma de criar um fim de semana prolongado, mesmo que isso venha contribuir para crianças ficarem sem escola, doentes sem consultas nem exames, e o Governo fique com mais mais fonte de receita caída do céu, à conta dos que alegam ganhar mal mas que tudo fazem para que fiquem com menos um dia de vencimento no final do mês. Simultaneamente, como imagem de marca destes pseudo sindicatos e sindicalistas, que continuam a nada dizerem, nem fazerem ou exigirem ao Governo, para que devolva de uma vez por todas a quem trabalha e que estes pseudo sindicatos alegam defender sem o provar que o fazem, pois nada fizeram até hoje para que os trabalhadores voltassem a receber por inteiro, como aconteceu no passado, os Subsídios de Férias e de Natal a quem têm direito e que há 12 anos que não o fazem, por continuarem a ver incidir sobre os mesmos descontos para a CGA, ADSE e IRS. Como compreender, justificar e aceitar que estes sindicatos politizados de ocasião continuem a serem cúmplices desta vergonha sindical e nacional, tudo fazenda para que os trabalhadores levem mensalmente para casa cada vez menos, com os aumentos na base da percentagem que defendem, os quais apenas e só empurram para a pobreza todos e todas que trabalham, à conta destas inqualificáveis posturas de sindicatos que nunca os defendeu, como estas formas de aumento anual os provam, e o que dizer de pelo menos 1/3 dos Subsídios de Férias e de Natal continuarem a não chegarem ás contas dos trabalhadores com as incompetência e irresponsabilidades de sindicatos que nunca os defenderam como mais esteexemplo disso faz prova ainda hoje, 31/10/2024.

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