01 nov, 2024 - 10:06 • Maria João Costa
As sirenes, em coro, tocaram o alerta. Mas há 269 anos não foi assim. Sem aviso, a 1 de novembro de 1755 Lisboa tremeu. Um sismo de grande magnitude, seguido de um tsunami deitou por terra a cidade de Lisboa.
Para assinalar a data, o Quake - Museu do Terramoto promoveu a iniciativa “Recordar 1755” a que se associaram os 11 quarteis do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa.
Às 9h40, hora a que terá ocorrido o terramoto de 1755, suou o alarme. As sirenes são a forma simbólica que os bombeiros têm de alertar a população para a importância da prevenção e preparação para futuros sismos.
No quartel de Monsanto dos Sapadores, todos os carros de emergência foram perfilados e à hora certa tocaram as sirenes. A este coro associou-se também a frota de navios da Transtejo Soflusa que diariamente liga as duas margens do Rio Tejo.
Esta iniciativa que conta também com o apoio do presidente da Câmara de Lisboa, do secretário de Estado da Proteção Civil e presidente da Assembleia da República visa sobretudo alertar para catástrofes futuras.
À população é pedido que coloque nas varandas e janelas bandeiras, peças de roupa, crisântemos ou objetos de cor roxa como sinal de luto, e memória, pelas vítimas do sismo de 1755 em Lisboa.
Na última noite, passa assinalar a data, também o monumento do santuário do Cristo Rei, a estátua do Terreiro do Paço, o Quake e a autarquia de Lisboa foram iluminados de cor roxa.