14 nov, 2024 - 12:30 • André Rodrigues , João Malheiro
Luís Gonçalves da Silva considera que "a primeira responsabilidade" pelos atrasos no socorro durante a greve dos técnicos do INEM é dos sindicatos e dos trabalhadores que não cumpriram os serviços mínimos.
À Renascença, o especialista em Direito do Trabalho rejeita que se deva colocar em causa o direito à greve, mas aponta que quem recusou-se a cumprir os serviços mínimos estipulados deve ser responsabilizado com um processo disciplinar.
"Estando os serviços mínimos fixados e há um conjunto de trabalhadores que decide não cumprir, vejo com dificuldade como é que um empregador pode imediatamente agir", considera.
As polémicas em volta do funcionamento do INEM têm-se adensado nos últimos dias. Já são 11 as pessoas que morreram por causa dos atrasos no atendimento.
O Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), centro de atendimento do INEM, está, esta quinta-feira, com constrangimentos no sistema informático.