18 nov, 2024 - 07:00 • Cristina Nascimento
A Marinha vai começar a renovar esta segunda-feira o armamento dos Fuzileiros. O Chefe do Estado Maior da Armada, almirante Gouveia e Melo, vai entregar as primeiras 250 HK 46 que vão substituir as espingardas G3.
“É um investimento de alguns milhões de euros”, explica à Renascença Gouveia Melo. O processo vai prolongar-se por dois anos.
O Chefe do Estado-Maior da Armada refere que o objetivo é que as ter “forças mais ágeis, mais capazes e a agilidade também está relacionada com o armamento diferenciado que possa conceder às nossas forças uma capacidade disruptiva elevada no momento do confronto”.
As novas armas “são mais leves e, para o mesmo peso, o militar transporta muito mais munições, ou seja, consegue estar a operar muito mais tempo, com mais autonomia”, acrescenta.
A cerimónia de entrega das primeiras realiza-se na Escola de Fuzileiros, no Barreiro.
A nova arma HK 416 que já se encontra atualmente em utilização na Unidade de Operações Especiais pelo Destacamento de Ações Especiais e continuará a ser distribuída de forma faseada às restantes Unidades Operacionais, procedendo-se assim à gradual substituição das espingardas G3.
O armamento que for sendo substituído ficará guardado para eventuais necessidades futuras.