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Governo preocupado com decisão do Kremlin de alargar possibilidade de uso de armas nucleares

19 nov, 2024 - 14:07 • Lusa

O secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional afirmou que Portugal mantém a meta de investir 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa até 2029.

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O secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional admitiu esta terça-feira preocupação com a decisão do Presidente russo de alargar as possibilidades de utilização de armamento nuclear, em resposta ao uso de mísseis de longo alcance pela Ucrânia.

Questionado sobre a decisão anunciada pelo Kremlin, Álvaro Castelo Branco reconheceu que, "neste momento, qualquer declaração preocupa".

"Estamos preocupados, neste momento, com todas as atitudes de Vladimir Putin [...], tem demonstrado que não está interessado em negociar a paz", disse o secretário de Estado, no âmbito de uma reunião ministerial em Bruxelas.

O secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional afirmou que Portugal mantém a meta de investir 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa até 2029.

O Governo anterior tinha estabelecido essa meta para o ano de 2030, mas o executivo que entrou em funções este ano antecipou-a em um ano.

O Presidente russo assinou hoje um decreto que alarga a possibilidade de utilização de armamento nuclear.

A decisão surgiu na sequência de uma autorização dada pelos Estados Unidos da América à Ucrânia para utilizar mísseis de longo alcance para atacar o território russo.

A assinatura do decreto coincide com o milionésimo dia da invasão ao território ucraniano.

Intitulado de "documento de planeamento estratégico", o decreto inclui uma "posição oficial sobre a dissuasão nuclear", estabelecendo critérios para a utilização dessa mesma "dissuasão nuclear" em resposta a "uma agressão" de "um potencial inimigo", que contra a Rússia, quer contra os "seus aliados".

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  • A Defesa
    20 nov, 2024 é um imperativo 11:45
    Aumentar os efetivos e os gastos com a defesa, reabrindo, modernizando e construindo novas fabricas de material bélico, em concertação com a NATO. Não há dinheiro? Usem os fundos europeus e cortem no desperdício. E já agora revejam os critérios de obtenção de RSI e outros apoios em lugar de mitigar a pobreza, só andam a servir para andar a sustentar calões oportunistas.
  • Se queres Paz
    19 nov, 2024 Prepara-te para a Guerra 14:26
    A resposta ao Putin, é a Força. Há muito que se viu que Putin só respeita a Força e despreza a fraqueza. 2% ´do PIB para a Defesa é pouco, considerando os gastos da Rússia - quem gasta 6% do PIB na Defesa, não é para "defender" mas para "atacar". 3% mínimo, será o "novo normal".

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