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Guerra na Ucrânia. Ataques representam "estratégia de negociação"

19 nov, 2024 - 17:34 • Ana Fernandes Silva

O comentador da Renascença para assuntos internacionais acredita que a recente investida da Ucrânia pode ser enquadrada no plano de uma estratégia pré-negocial de paz.

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A investida da Ucrânia pode ser enquadrada no plano de uma estratégia pré-negocial de paz. É a opinião do comentador da Renascença para assuntos internacionais, na sequência do mais recente ataque ucraniano contra território russo.

Ricardo Ferreira Reis acredita que Zelensky está a preparar-se para se sentar à mesa das negociações.

"É mais uma estratégia de negociação do que propriamente uma estratégia com alvos militares definidos, portanto, parece-me que estamos nesse patamar da preparação da negociação, que vai implicar estas escaladas do conflito, mas são escaladas para chegar à mesa."

Nesse sentido, o comentador e professor da Católica Business School of Business and Economics, defende que "há todo o interesse do lado ucraniano em deixar transparecer que as tropas norte-coreanas na Rússia são inúteis, precisamente para que essa carta negocial não tenha valor. Po isso, é imprescindível para os russos que o resultado da ofensiva de recuperação do distrito de Kursk resulte, porque isso provaria que estas tropas tiveram alguma eficácia".

Um jogo de negociações de parte a parte, devido "desgaste de ambas as partes, mas sobretudo da população ucraniana que está martirizada por este conflito".

Ricardo Ferreira Reis acredita que "está-se a chegar a um patamar em que aceitarão uma negociação".

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