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Tribunal Judicial de Lisboa Oeste executa bens da empresa de Cristina Ferreira

19 nov, 2024 - 07:11 • Lusa

Em causa está o pagamento da indeminização por quebra de contrato com a SIC, canal de onde a apresentadora saiu em 2020.

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O Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste decidiu executar bens da empresa Amor Ponto, da diretora de entretenimento e ficção da TVI Cristina Ferreira, num montante até 4,7 milhões de euros, segundo notificações a que a Lusa teve acesso.

A 11 de junho, a Amor Ponto foi condenada pelo tribunal de Sintra a pagar mais de 3,3 milhões de euros à SIC pela quebra de contrato com a estação do grupo Impresa.

A apresentadora recorreu da decisão, mas não pediu efeitos suspensivos, nem apresentou caução com garantias bancárias, de acordo com fontes contactadas pela Lusa.

O tribunal decidiu executar os bens da empresa, notificando várias entidades, penhorando os créditos, presentes e futuros, vencidos e vincendos, que a empresa Amor Ponto detém, no valor até 4,7 milhões de euros, o que inclui já os juros.

Na decisão de junho, o tribunal de Sintra condenou a empresa a "proceder ao pagamento à autora SIC Sociedade Independente de Comunicação S.A. da quantia de 3.315.998,67 de euros, acrescida de juros, à taxa comercial, desde a citação até efetivo e integral pagamento".

O tribunal de Sintra deu razão parcial às partes, tendo reconhecido um pagamento de 3.536.666,67 euros da Amor Ponto à SIC, mas absolvendo a apresentadora.

"Entendeu o tribunal condenar a Amor Ponto Lda a pagar à SIC a indemnização arbitrada, absolvendo desse pedido Cristina Ferreira, por ter entendido que o concreto contrato de prestação de serviços celebrado havia sido entre a SIC e Amor Ponto Lda, não se confundindo esta com a sua sócia maioritária e gerente", aponta o tribunal na nota.

A Amor Ponto foi constituída em 2008, como Cristina Ferreira, Sociedade Unipessoal e adotou a atual denominação em 2019, tendo tido ainda a denominação de Cristina Ferreira, Lda.

De acordo com os dados de junho, a Amor Ponto conta com três acionistas: Cristina Ferreira, o seu pai, António Jorge Ferreira, e a Docasal Investimentos, empresa que também conta com os mesmos dois acionistas.

Já à Amor Ponto foi reconhecido um crédito de 220.668 euros, já com juros, devido a "valores titulados por faturas emitidas e vencidas, respeitante a pagamentos de comissões de publicidade e de passatempos".

No entender do tribunal, o contrato entre SIC e a Amor Próprio não era livremente revogável.

Em setembro de 2020, a SIC deu entrada com um processo contra a apresentadora e diretora de ficção e entretenimento da TVI Cristina Ferreira, no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa.

A saída de Cristina Ferreira da SIC foi conhecida em 17 de julho de 2020, altura em que foi anunciado que iria regressar à TVI -- donde tinha saído cerca de dois anos antes -- dali a dois meses como diretora e tornar-se acionista da Media Capital.

A agência Lusa contactou Cristina Ferreira sobre o assunto, mas a apresentadora da TVI não quis comentar.

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  • Maria
    19 nov, 2024 Palmela 13:06
    Acaso a cristina ferreira roubou alguma coisa a sic?

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