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Marinha Grande

Ama filmada a agredir criança fica em liberdade, mas proibida de contactar menores

20 nov, 2024 - 14:45 • Redação

As crianças, esclarece-se no comunicado da PSP, foram entretanto integradas em creches ou em estabelecimentos similares.

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A mulher de 62 anos que foi filmada a alegadamente agredir uma criança de dois anos na Marinha Grande ficou em liberdade, depois do primeiro interrogatório judicial. Está, no entanto, proibida de contactar menores de 14 anos. Segundo a PSP, o espaço onde estavam vários menores não tem licença para funcionar como creche. O vídeo onde se veem as alegadas agressões circula nas redes sociais.

"Na segunda-feira foi entregue na Esquadra da PSP da Marinha Grande um vídeo onde alegadamente uma ama encontrava-se a desferir palmadas a uma criança de cerca de 2 anos ao mesmo tempo que a obrigava a tomar um banho de água fria", lê-se no comunicado enviado às redações.

No imediato, com uma equipa multidisciplinar — em colaboração com o Ministério Público (Polícia de Segurança Pública, Comissão Proteção Crianças e Jovens da Marinha e Segurança Social) — a PSP esteve no local "a fim de iniciar as diligências processuais, mas também de aferir do bem-estar de todas as crianças que se encontravam no local".

Após a visita ao local, os pais de cinco crianças foram informados dos motivos da intervenção e de que o espaço não estava licenciado. "A Polícia de Segurança Pública desde o início da tarde de ontem [terça-feira] que se encontra empenhada na realização das diligências processuais necessárias e urgentes que permitam esclarecer todos os factos."

As crianças, esclarece-se no comunicado, foram entretanto integradas em creches, em Atividades de Animação e de Apoio à Família na Educação Pré-escolar e na Componente de Apoio à Família no 1.º Ciclo do Ensino Básico.

"A detida presente a primeiro interrogatório judicial de arguido-detido foi sujeita à medida de coação de apresentações bissemanais e proibição de contacto com menores de 14 anos. Não obstante, prosseguem as diligências que se considerarem úteis e relevantes para o apuramento de todas as responsabilidades no âmbito destes supostos maus tratos a criança", conclui o comunicado.

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  • raul Silva
    20 nov, 2024 Agualva-Cacém 14:59
    Se tivesse ficado detida, beneficiaria de um indulto do Presidente da República no próximo mês de dezembro.

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