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Fórum Global da UNAOC

"Contra o egoísmo e a arrogância". Marcelo destaca "urgência" da Aliança das Civilizações

26 nov, 2024 - 11:47 • Alexandre Abrantes Neves

Na abertura do segundo dia do Fórum da UNAOC, o Presidente da República lamentou o mundo "mais uma vez" marcado pela "intolerância e isolacionismo". Já António Gueterres alerta para as "estratégias cínicas" de um "tecido social em acentuada pressão".

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O presidente da República considera que a Aliança das Civilizações das Nações Unidas (UNAOC) é uma arma para lutar contra o “egoísmo e arrogância” da atualidade.

Na abertura do segundo dia do Fórum deste organismo da ONU, que está a decorrer no Centro de Congressos do Estoril, Marcelo Rebelo de Sousa destacou a “urgência” do encontro num mundo cada vez mais polarizado.

“Esta urgência é especialmente relevante num mundo que, mais uma vez, se encontra dominado pelo egoísmo, pela arrogância, pela intolerância, pelo isolacionismo”, afirmou numa declaração curta, perante uma plateia com dezenas de pessoas, incluindo o Rei de Espanha, D. Filipe VI.

Na mesma sessão, o secretário-geral das Nações Unidas (ONU) voltou a sublinhar que o mundo precisa “absolutamente de paz”, desde a Ucrânia até à Faixa de gaza, passando ainda pelo Líbano e pelo Sudão.

“Infelizmente, em muitos locais do mundo, o tecido social está em acentuada pressão”, alertou, explicando depois que as “pressões” provocadas por “estratégias cínicas” se sentem em várias frentes. “Assistimos a uma onda de xenofobia, de racismo e de intolerância – com as redes sociais a serem exploradas como uma arma poderosa. Os direitos humanos estão sob ataque. A crise climática continua a agravar-se. Sectarismos de vária ordem proliferam”, defendeu.

O Fórum Global da Aliança das Civilizações da Organização da ONU decorre até quarta-feira no Centro de Congressos do Estoril, em Cascais, para discutir e promover “iniciativas de inclusão, paz e sustentabilidade”. Durante a tarde desta terça-feira, estão previstas intervenções deo secretário-geral da ONU, António Guterres, e também do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

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