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Idade da reforma sobe para 66 anos e nove meses em 2026

28 nov, 2024 - 11:19 • Lusa

Este valor é superior em dois meses ao de 2025, ano em que a idade de reforma aumenta três meses face a 2024, para 66 anos e sete meses.

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A idade da reforma deverá subir para os 66 anos e nove meses em 2026, um aumento de dois meses face ao valor que será praticado em 2025, segundo os cálculos com base nos dados provisórios divulgados esta quinta-feira pelo INE.

De acordo com a estimativa provisória da esperança média de vida aos 65 anos para o triénio 2022-2024, divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), este valor foi estimado em 20,02 anos, o que corresponde a um aumento de 0,27 anos (3,24 meses) relativamente ao triénio anterior (19,75 anos em 2021-2023).

Com base nestes dados é possível calcular que em 2026 a idade legal de acesso à reforma será de 66 anos e nove meses.

Este valor é superior em dois meses ao de 2025, ano em que a idade de reforma aumenta três meses face a 2024, para 66 anos e sete meses.

Em 2024, a idade de reforma ficou inalterada, nos 66 anos e quatro meses, face a 2023, ano em que se registou um recuo de três meses por comparação com a idade fixada para 2022, algo inédito desde que a idade da reforma passou a estar associada à esperança média de vida.

Tanto a redução de 2023 como a manutenção da idade para 2024 estão associadas ao recuo na esperança média de vida devido à mortalidade associada à pandemia de covid-19 e a sua incidência junto da população mais idosa.

O valor provisório da esperança de vida aos 65 anos, apurado anualmente pelo INE, é divulgado em novembro servindo de referência para efeitos de determinação da idade normal de acesso à pensão de velhice do regime geral de Segurança Social e do fator de sustentabilidade a aplicar ao montante estatutário das pensões de velhice do regime geral de Segurança Social.

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  • Anastácio Lopes
    28 nov, 2024 Lisboa 14:50
    Para que serve o PRINCÍPIO DA IGUALDADE DE TRATAMENTO num país que afirma ser um Estado de Direito e Pessoa de Bem, quando, simultaneamente, ano após ano aumenta a idade de reforma da população que trabalha, ao ponto de muitos e muitas com esse aumento anual, ou nunca se chegam a reformar ou o valor das suas reformas é mínimo, que nem ao salário mínimo chega, enquanto os políticos se mantêm a ter direito a reformas milionárias ao fim de dois mandatos? Continuamos a ter Governos que têm governações diferentes para políticos e para o resto da sociedade, como se o país fosse rico para aguentar as reformas dos políticos e o mesmo país fosse pobre para aguentar as míseras reformas do resto da população. Será para estas disparidades se manterem há décadas que a AR aprovou e o PR promulgar a Lei que impõe o PRINCÍPIO DA IGUALDADE DE TRATAMENTO? É preciso é ter lata e nunca ter vergonha para tanto estes políticos exigirem ao povo e nada lhes darem em troca, empurrando todos para a pobreza e miséria ano após ano, como se só os políticos tivessem o direito a ter uma vida digna, a mesma que os mesmos políticos negam ao resto da população. è para estes indignantes exemplos serem mantidos que o país precisa de um qualquer Governo como todos aqueles que até hoje nos impuseram estas desigualdades? Mal empregado povo português que nem aprende com os nossos vizinhos espanhóis a verem o que eles fizeram quando lhes tentaram impor um aumento da idade de reforma, e nós assistimos impávidos aisto

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